GIRO DA NOTÍCIA

APÓS FORD - GM ESTUDA FECHAR FÁBRICA EM SÃO PAULO.

#Fechamento da GM custará 8,5 mil postos de trabalho encerrados e uma perda anual de cerca de R$ 80 milhões em impostos que sustentam o município.



O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), se reuniu na última terça-feira (22) de Fevereiro com a direção da General Motors, da cidade, para debater a ameaça da empresa de fechar a unidade.

Os vereadores e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano também estão se mobilizando para tentar reverter a medida. Se a montadora fechar as portas, serão 8,5 mil postos de trabalho encerrados e uma perda anual de cerca de R$ 80 milhões em impostos que sustentam o município.

"Contamos com um grande esforço coletivo do setor produtivo, revendedores, sindicatos e poder público para que a GM avance os investimentos no Brasil em 2020", afirmou Auricchio em vídeo divulgado.

A empresa alega prejuízos e disse que fará uma reestruturação para recuperar as perdas.

O comunicado sobre o possível fechamento da unidade foi feito aos funcionários na última sexta-feira (18). Além da unidade de São Caetano, a GM pode fechar a fábrica em São José dos Campos e na Argentina.

O Sindicato dos Metalúrgicos estuda mobilização dos trabalhadores, enquanto a Câmara prevê a criação de uma comissão para acompanharas negociações.

Negociação: A GM no Brasil vai negociar novos investimentos para tentar evitar o fechamento das unidades no Brasil, entre elas a de São Caetano. A afirmação foi feita ontem pela direção da empresa aos prefeitos de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB) e de São José dos Campos, Felicio Ramuth (PSDB), e representantes dos sindicatos.

O encontro aconteceu de portas fechadas na planta de São José dos Campos. De acordo com Auricchio, a GM disse que busca junto aos envolvidos um novo ciclo de investimentos a partir de 2021.

"Os quatro pilares vão trabalhar de forma harmônica para que os investimentos sejam garantias. O primeiro é a questão tributária, com o governo do estado, que já está bem adiantado. As prefeituras que se envolvem agora, sindicatos e concessionárias", afirmou o prefeito de São Caetano em vídeo publicado nas redes sociais.

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