FACEBOOK VAI VIRAR SALA DE ESTAR VIRTUAL DIZ ZUCKRBERG.
#Anúncio da mudança de foco vem um ano depois de um escândalo revelar violação à privacidade e uso irregular de dados dos usuários da rede social, nos Estados Unidos.
O executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou que uma guinada no funcionamento da plataforma está por vir: o foco em conversas públicas deve ir para as mensagens privadas. Numa analogia usada por Zuckerberg, o Facebook deixará de ser "um quarteirão de uma cidade virtual" para ser uma "sala de estar digital".
Os planos não foram completamente detalhados, mas a rede social como conhecemos deve ficar no passado, substituída por uma ferramenta que integra aplicativos como o WhatsApp e o Messenger, que são redes fechadas para trocas de mensagens com pessoas com quem os usuários realmente conhecem. Em texto publicado no blog corporativo da companhia, na quarta-feira (6), Zuckerberg disse que passará os próximos anos reorientando os aplicativos da empresa para a criptografia e privacidade. Não há prazo para que essa nova visão seja implementada.
"Quando penso no futuro da Internet, acredito que uma plataforma de comunicação focada em privacidade se tornará ainda mais importante do que as plataformas abertas de hoje. A privacidade dá às pessoas a liberdade de serem elas mesmas e se conectarem mais naturalmente, e é por isso que construímos redes sociais", escreveu.
Escândalo: O anúncio da mudança de foco vem um ano depois de um escândalo revelar violação à privacidade e uso irregular de dados dos usuários da rede social, nos Estados Unidos. Em março de 2018, denúncias mostraram que Cambridge Analytica, consultoria política contratada pela campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, direcionou propaganda a pessoas que não haviam autorizado o uso de suas informações para um aplicativo na plataforma. Desde então, a empresa passou por uma série de acusações de violação à segurança de dados pessoais, o que desgastou a imagem da rede social.
Comprando briga: Assim, Zuckerberg promete ampliar as estratégias para proteção de dados e informações trocadas por usuários. Inclusive, prometeu que não armazenará dados sensíveis em países com "má reputação em relação a direitos humanos como privacidade liberdade de expressão", no objetivo de impedir cyberataques. Isso signfica que a companhia ficará, definitivamente, fora de mercados como a China e a Rússia.
Outra estratégia é o foco na criptografia, outro tema controverso, inclusive no Brasil. Se por um lado protege a privacidade dos usuários, por outro é capaz de manter ocultas as provas de crimes, o que prejudica investigações policiais, por exemplo.
"Estamos trabalhando para melhorar nossa habilidade de identificar e parar agentes malignos nos nossos aplicativos detectando padrões de atividade ou outros métodos, mesmo se não conseguirmos ver o conteúdo das mensagens, e continuaremos a investir neste recurso. No entanto, enfrentamos uma troca inerente porque nunca conseguiremos identificar todo o mal em potencial como fazemos hoje quando nossos sistemas de segurança podem ver todo o conteúdo das mensagens", diz Zuckerberg, ao explicar como o Facebook deve agir para impedir o mau uso de suas plataformas.
O executivo-chefe do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou que uma guinada no funcionamento da plataforma está por vir: o foco em conversas públicas deve ir para as mensagens privadas. Numa analogia usada por Zuckerberg, o Facebook deixará de ser "um quarteirão de uma cidade virtual" para ser uma "sala de estar digital".
Os planos não foram completamente detalhados, mas a rede social como conhecemos deve ficar no passado, substituída por uma ferramenta que integra aplicativos como o WhatsApp e o Messenger, que são redes fechadas para trocas de mensagens com pessoas com quem os usuários realmente conhecem. Em texto publicado no blog corporativo da companhia, na quarta-feira (6), Zuckerberg disse que passará os próximos anos reorientando os aplicativos da empresa para a criptografia e privacidade. Não há prazo para que essa nova visão seja implementada.
"Quando penso no futuro da Internet, acredito que uma plataforma de comunicação focada em privacidade se tornará ainda mais importante do que as plataformas abertas de hoje. A privacidade dá às pessoas a liberdade de serem elas mesmas e se conectarem mais naturalmente, e é por isso que construímos redes sociais", escreveu.
Escândalo: O anúncio da mudança de foco vem um ano depois de um escândalo revelar violação à privacidade e uso irregular de dados dos usuários da rede social, nos Estados Unidos. Em março de 2018, denúncias mostraram que Cambridge Analytica, consultoria política contratada pela campanha de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, direcionou propaganda a pessoas que não haviam autorizado o uso de suas informações para um aplicativo na plataforma. Desde então, a empresa passou por uma série de acusações de violação à segurança de dados pessoais, o que desgastou a imagem da rede social.
Comprando briga: Assim, Zuckerberg promete ampliar as estratégias para proteção de dados e informações trocadas por usuários. Inclusive, prometeu que não armazenará dados sensíveis em países com "má reputação em relação a direitos humanos como privacidade liberdade de expressão", no objetivo de impedir cyberataques. Isso signfica que a companhia ficará, definitivamente, fora de mercados como a China e a Rússia.
Outra estratégia é o foco na criptografia, outro tema controverso, inclusive no Brasil. Se por um lado protege a privacidade dos usuários, por outro é capaz de manter ocultas as provas de crimes, o que prejudica investigações policiais, por exemplo.
"Estamos trabalhando para melhorar nossa habilidade de identificar e parar agentes malignos nos nossos aplicativos detectando padrões de atividade ou outros métodos, mesmo se não conseguirmos ver o conteúdo das mensagens, e continuaremos a investir neste recurso. No entanto, enfrentamos uma troca inerente porque nunca conseguiremos identificar todo o mal em potencial como fazemos hoje quando nossos sistemas de segurança podem ver todo o conteúdo das mensagens", diz Zuckerberg, ao explicar como o Facebook deve agir para impedir o mau uso de suas plataformas.
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| Facebook anuncia novos planos para rede social |
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