GIRO DA NOTÍCIA

TEMPO PERDIDO NO USO DO VAR PREOCUPA ORGANIZADORES DO COPA AMÉRICA.

#COL explica que em situações em que foi necessária a revisão do árbitro no monitor do VAR, o tempo gasto foi, em média, de 2 minutos e 26 segundos. Já nas situações que precisaram apenas de checagem na cabine, o tempo cai para 1 minuto e oito segundos.




Em balanço realizado nesta terça-feira (25), o Comitê Organizador Local considerou a arbitragem positiva nos 18 jogos da primeira fase. Mas, de acordo Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da Conmebol, o tempo médio de checagem e revisão ainda precisa ser melhorado.

De acordo com informações passadas pelo COL, em situações em que foi necessária a revisão do árbitro no monitor do VAR, o tempo gasto foi, em média, de 2 minutos e 26 segundos. Já nas situações que precisaram apenas de checagem na cabine, o tempo cai para 1 minuto e oito segundos. E é justamente essa primeira checagem que ainda pode ser aperfeiçoada.

"É sim um ponto de preocupação. Não só diminuir esse tempo final, mas o tempo de checagem que eles fazem. Me parece que um minuto e pouco por revisão, está dentro dos números da Fifa. Agora, esse tempo de checagem, numa maneira geral, é um tempo a ser diminuído. A gente está trabalhando muito para reduzir ao máximo esse tempo", disse o ex-árbitro brasileiro.

Números da primeira fase: Nas 18 partidas da fase de grupos, houve 17 intervenções do VAR, sendo sete em marcação de pênaltis, sete em situações de gol e três incidentes de cartão vermelho. Dessas 17 situações, em apenas duas a decisão de campo foi mantida, ou seja, nas outras 15 o árbitro mudou a primeira marcação.

Em relação à Copa América de 2015, o número de faltas na primeira fase caiu de 539 para 578. Os cartões também tiveram queda. De 86 amarelos em 2015 para 74 neste ano e de quatro vermelhos para três.

Para o presidente da comissão de arbitragem da Conmebol, isso se deve ao fato de os jogadores terem maior confiança nas decisões do árbitro com o VAR e comemorou o fato de não haver "nenhum escândalo" nas 18 primeiras partidas.

"Não há escândalos, e isso nos dá segurança. Estamos muito satisfeitos com o resultado. Estamos trabalhando nisso desde 2017, o que nos deu muitas experiências positivas e negativas para chegarmos bem a 2019. Quem decide é o árbitro de campo, o VAR só auxilia nas decisões", disse Seneme.

Polêmicas em Uruguai x Japão: Em relação às polêmicas do jogo entre Uruguai e Japão, o ex-árbitro discordou da maioria dos comentaristas de arbitragem e afirmou que o pênalti marcado a favor da seleção celeste foi legal. Já em relação à penalidade não marcada a favor da equipe japonesa, o chefe de arbitragem da Conmebol considera que houve falha em não chamar o árbitro para verificar o lance no monitor do VAR.

Tempo perdido no uso do VAR preocupa organizadores

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