SIMBOLO DO MODERNISMO URBANO - AEROMÓVEL DE PORTO ALEGRE É RETIRADO DO GASÔMETRO PARA NOVO PROJETO.
#Vagões que pesam 12 toneladas, vão ser reformados e ficarão disponíveis para visitação na fábrica da Coester, em São Leopoldo. Ainda assim, dois projetos estão sendo discutidos sobre o uso do meio de transporte na cidade.
Os dois módulos do aeromóvel na região da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, desativado há anos, foram retirados da plataforma na manhã desta quarta-feira (2). Duas faixas na Avenida Loureiro da Silva, no sentido bairro-Centro, foram bloqueadas para a operação.
A peça, que pesa 12 toneladas, vai ser reformada e ficará disponível para visitação na fábrica da Coester, em São Leopoldo. Ainda assim, dois projetos estão sendo discutidos sobre o uso do meio de transporte na cidade.
Construído em 1982 pelo engenheiro gaúcho Oskar Coester, o aeromóvel foi festejado na época por moradores e autoridades, mas funcionou pouco tempo na região, em pequenas operações. Foram feitos alguns testes, que comprovaram ser possível movimentar os veículos com a pressão do ar e zero poluição, e a tecnologia foi vendida para cinco países. Na Indonésia, opera desde 1989.
"Eu não tenho dúvida [que o aeromóvel ainda pode funcionar]. Isso aí veio para melhorar a mobilidade para as pessoas", comenta o criador do aeromóvel, Oskar Coester.
Um dos projetos discutidos é a criação de uma rota turística pela nova orla do Guaíba. A ideia é da empresa responsável pelo equipamento.
"Vem ao encontro de toda a reformulação da orla de Porto Alegre, onde pode ser uma solução de transporte, porque não faz sentido que nesse grande parque que está se desenhando aqui na orla de Porto Alegre não tenha uma solução de mobilidade sustentável, elétrica, limpa", diz o CEO da Aeromóvel Brasil, Marcus Coester.
Outra ideia é aproveitar a estrutura que já existe para montar espaços de entretenimento e lazer nas estações, como um café e uma cervejaria, que seriam ligados por um novo veículo circulando no trajeto de um quilômetro.
"É a revitalização dessa linha que já está pronta, que não implicaria basicamente nenhuma obra civil nova, apenas alguns ajustes nas estações. Uma revitalização das estações, atrações nas estações, como um café, que as pessoas possam passar muito tempo ali. Hoje isso faz sentido na orla", acrescenta Marcus.
Foi a própria empresa que decidiu retirar o equipamento da plataforma: Segundo a Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas (SMPE), a empresa apresentou para a prefeitura uma manifestação de interesse privado, buscando autorização para o uso do trecho já construído de quase um quilômetro.
O projeto revitalizaria o aeromóvel, colocando-o em funcionamento naquele trecho, pensando em uma expansão futura para o trecho 2 e trecho 3 do próprio aeromóvel. A prefeitura avalia se é possível fazer isso sem licitação. Essa proposta está em análise na Procuradoria Geral do Município (PGM).
Os dois módulos do aeromóvel na região da Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, desativado há anos, foram retirados da plataforma na manhã desta quarta-feira (2). Duas faixas na Avenida Loureiro da Silva, no sentido bairro-Centro, foram bloqueadas para a operação.
A peça, que pesa 12 toneladas, vai ser reformada e ficará disponível para visitação na fábrica da Coester, em São Leopoldo. Ainda assim, dois projetos estão sendo discutidos sobre o uso do meio de transporte na cidade.
Construído em 1982 pelo engenheiro gaúcho Oskar Coester, o aeromóvel foi festejado na época por moradores e autoridades, mas funcionou pouco tempo na região, em pequenas operações. Foram feitos alguns testes, que comprovaram ser possível movimentar os veículos com a pressão do ar e zero poluição, e a tecnologia foi vendida para cinco países. Na Indonésia, opera desde 1989.
"Eu não tenho dúvida [que o aeromóvel ainda pode funcionar]. Isso aí veio para melhorar a mobilidade para as pessoas", comenta o criador do aeromóvel, Oskar Coester.
Um dos projetos discutidos é a criação de uma rota turística pela nova orla do Guaíba. A ideia é da empresa responsável pelo equipamento.
"Vem ao encontro de toda a reformulação da orla de Porto Alegre, onde pode ser uma solução de transporte, porque não faz sentido que nesse grande parque que está se desenhando aqui na orla de Porto Alegre não tenha uma solução de mobilidade sustentável, elétrica, limpa", diz o CEO da Aeromóvel Brasil, Marcus Coester.
Outra ideia é aproveitar a estrutura que já existe para montar espaços de entretenimento e lazer nas estações, como um café e uma cervejaria, que seriam ligados por um novo veículo circulando no trajeto de um quilômetro.
"É a revitalização dessa linha que já está pronta, que não implicaria basicamente nenhuma obra civil nova, apenas alguns ajustes nas estações. Uma revitalização das estações, atrações nas estações, como um café, que as pessoas possam passar muito tempo ali. Hoje isso faz sentido na orla", acrescenta Marcus.
Foi a própria empresa que decidiu retirar o equipamento da plataforma: Segundo a Secretaria Municipal de Parcerias Estratégicas (SMPE), a empresa apresentou para a prefeitura uma manifestação de interesse privado, buscando autorização para o uso do trecho já construído de quase um quilômetro.
O projeto revitalizaria o aeromóvel, colocando-o em funcionamento naquele trecho, pensando em uma expansão futura para o trecho 2 e trecho 3 do próprio aeromóvel. A prefeitura avalia se é possível fazer isso sem licitação. Essa proposta está em análise na Procuradoria Geral do Município (PGM).
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| Simbolo do modernismo é retirado do Centro de POA |
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| Projeto para estações |
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