PORTO ALEGRE COMEÇA A MONITORAR QUARENTENA EM PARCERIA COM EMPRESAS DE TELECOMUNICAÇÕES.
#Plataforma calcula quantos aparelhos entraram e quantos saíram da área de cobertura das antenas (ERBs) espalhadas pela cidade. A partir dessas informações, é possível ter um mapa da mobilidade urbana, confrontar com os indicadores de saúde e tomar decisões no combate ao novo coronavírus.
A parceria foi assinada na quarta-feira (6) com as empresas Claro, Tim, Oi e Vivo e não tem custos ao município.
A plataforma calcula quantos aparelhos entraram e quantos saíram da área de cobertura das antenas (ERBs) espalhadas pela cidade. A partir dessas informações, é possível ter um mapa da mobilidade urbana, confrontar com os indicadores de saúde e tomar decisões no combate ao novo coronavírus.
De acordo com a prefeitura, serão contabilizados o deslocamento de 2,5 milhões de celulares com chips ativos em Porto Alegre, segundo dados da Teleco Inteligência em Telecomunicações.
“Analisamos o cenário da pandemia diariamente, e a ajuda da tecnologia é fundamental para monitorar com maior precisão os efeitos das medidas de isolamento e os reflexos das aberturas graduais de alguns setores”, destaca o prefeito da Capital, Nelson Marchezan Júnior.
O sistema oferece dados atualizados com referência ao dia anterior. A prefeitura poderá comparar, por exemplo, a movimentação na Orla do Guaíba de um sábado para outro.
Ainda de acordo com Marchezan, a parceria ajudará a controlar e evitar aglomerações na cidade.
“Experiências internacionais mostram que o distanciamento social é a medida mais eficaz para controlar a proliferação do coronavírus. Temos que evitar aglomerações, não podemos correr o risco de colapsar o sistema de saúde", diz.
Segundo o diretor-técnico da Companhia de Processamento de Dados de Porto Alegre (Procempa), Alexandre Horn, o sistema não identifica individualmente os donos dos aparelhos, preservando a privacidade das pessoas.
A contagem é feita por radiofrequência, ou seja, o usuário não precisa estar com o GPS ligado. Mais três ferramentas devem ser lançadas pelo convênio em breve: perfil de isolamento, aglomerações e potenciais áreas de risco.
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