GIRO DA NOTÍCIA

PLAY BOY BRASIL DECIDE MANTER CAPAS COM MULHERES PELADAS.

"Temos liberdade" diz diretor da revista.

     A revista Play Boy Brasil decidiu manter as famosas capas com mulheres peladas, depois do anuncio em que a matriz da revista nos Estados Unidos fez em Outubro, no qual destacou a concorrência natural com a internet. As informações foram divulgadas pelo diretor geral da revista no Brasil Sérvio Xavier Filho.
     Na edição da revista desse mês, Sérvio comentou que as 23 sedes da revista ao redor do mundo tem total liberdade de expressão e conteúdo. "Playboy" têm liberdade para escolher qual caminho seguir. "Aqui no Brasil, seguiremos publicando nossos 'nudes' e observando com atenção o que ocorrerá nos Estados Unidos. De certo mesmo, apenas a promessa de que nunca mais escreverei 'nudes'. Que ideia mais cretina essa de 'gourmetizar' a mulher pelada...", escreveu Xavier.
     Sérvio destacou em uma entrevista a imprensa no mês de Outubro, que a revista mudou muito nos últimos anos, e que continuará com o jornalismo erótico, além de reportagens especiais sobre sexo e assuntos relevantes. "A 'Playboy', mais do que uma 'revista de nu', é uma publicação que discute o comportamento masculino, fala de moda, bebidas, viagens e tem nas entrevistas longas e profundas uma marca importante. A 'Playboy', nos Estados Unidos e no Brasil, sempre discutiu direitos civis, racismo, liberdade. Isso não mudou nem mudará. A questão do nu, porém, precisa ser melhor pensada", afirmou.
     No Brasil a revista já registrou mais de um milhão de vendas em um único mês. A campeã de vendas é a publicação que trouxe Joana Prado, a Feiticeira, que passou de 1,3 milhão de exemplares. A medalha de prata ficou com Suzana Alves, a Tiazinha, que vendeu pouco mais de um milhão, ambas em 1999. A terceira colocada é Adriane Galisteu e seu polêmico ensaio em 1995, que vendeu quase 970 mil exemplares.


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