PESQUISA MOSTRA QUE PROFESSORES NÃO SABEM LIDAR COM HOMOFOBIA.
Uma pesquisa realizada e divulgada pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior de São Paulo, na Segunda-Feira passada, 21/03, mostrou que professores e coordenadores não sabem como lidar com a homofobia nas escolas publicas e particulares.
A pesquisa mostrou que 30% dos entrevistados, relataram terem sofrido violência verbal ou física dentro da escola. O estudo converge com dados oficiais do Ministério da Educação, realizada em 2013, no qual mostrou que 20% dos entrevistados não querem homossexual ou transsexual no mesmo ambiente de estudo. Na época, foram ouvidos, 8.283 estudantes na faixa etária de 15 a 29 anos.
Viviane Melo de Mendonça, professora do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE), e uma das autoras da pesquisa, destacou que o objetivo da pesquisa, é desenvolver um projeto letivo que possa estudar a diversidade nas escolas. "A educação para a diversidade não é uma doutrinação capaz de converter as pessoas à homossexualidade, como se isso fosse possível. O objetivo é criarmos condições dentro das escolas para que professores e alunos possam aprender e ensinar o convívio com as diferenças que naturalmente existem entre todos", disse a pesquisadora.
A pesquisa mostrou que 30% dos entrevistados, relataram terem sofrido violência verbal ou física dentro da escola. O estudo converge com dados oficiais do Ministério da Educação, realizada em 2013, no qual mostrou que 20% dos entrevistados não querem homossexual ou transsexual no mesmo ambiente de estudo. Na época, foram ouvidos, 8.283 estudantes na faixa etária de 15 a 29 anos.
Viviane Melo de Mendonça, professora do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE), e uma das autoras da pesquisa, destacou que o objetivo da pesquisa, é desenvolver um projeto letivo que possa estudar a diversidade nas escolas. "A educação para a diversidade não é uma doutrinação capaz de converter as pessoas à homossexualidade, como se isso fosse possível. O objetivo é criarmos condições dentro das escolas para que professores e alunos possam aprender e ensinar o convívio com as diferenças que naturalmente existem entre todos", disse a pesquisadora.
Viviane destacou que é importante o professor ter livre expressão sobre o assunto dentro das salas de aula. "É necessário que a formação de professoras e professores tenham um debate mais aprofundado sobre as questões de gênero e sexualidade, com disciplinas obrigatórias que tratem do tema. É fundamental também que se desconstruam as resistências para se falar da diversidade sexual e das diferenças, bem como das desigualdades persistentes e estruturais em nossa sociedade que são, sim, produtoras das violências", disse.
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