NÚMERO DE MORTE DE PESSOAS HOMOSSEXUAIS BETE RECORDE EM 2016.
Dados divulgados nessa Quinta-Feira, 29, pelo Grupo Gay da Bahia, mostra que 2016 houve um aumento no número de mortes de pessoas LGBTs, (Lésbica-Gay-Bissexual-Travesti-Transexual-Transgênero). A estimativa do grupo é de que até a meia-noite de Sábado, 31, haja 340 mortes registradas, 22 a mais que em 2015.
O Luiz Mott, antropólogo fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), destacou que em 36 anos frente ao órgão, nunca viu um número expressivo. No ano passado (2015), foram 318 mortes. “Até agora, estamos com 329 mortes, mas temos alguns casos aguardando confirmação e o ano deve ser fechado com aproximadamente 340 mortes. Em 36 anos que monitoro os dados, nunca chegamos à esse número” afirmou.
O estudo mostra que a maior parte das mortes: (195) ocorreu em via pública, por tiros (92), facadas (82), asfixia (40) e espancamento (25), entre outras causas violentas. O assassinato de gays lidera a lista com 162 casos, seguido dos travestis (80), transexuais femininas (50) e transexuais masculinas (13). A instituição recebe informações das mortes por outras entidades, por familiares e amigos das vítimas, mas a principal fonte da base de dados são os casos divulgados pela imprensa. O levantamento é reconhecido pela Secretaria Especial de Direitos Humanos.
Segundo ele, o aumento se deve a vários fatores, como a coleta mais sistematizada de informações e a reação conservadora ao maior número de pessoas que vem assumindo sua condição sexual. “Hoje, tem mais homossexuais e trans saindo do armário por causa das paradas gays e outras campanhas; e isso os deixa mais expostos a situações de violência, o que levou ao aumento generalizado de crimes”, explicou Mott.
A região mais violenta para os LGBTs, (Lésbica-Gay-Bissexual-Travesti-Transexual-Transgênero), é o Nordeste. O Brasil lidera o ranking mundial de assassinatos de pessoas homossexuais, estimasse que a cada 28 horas um LGBT morre.
O Luiz Mott, antropólogo fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), destacou que em 36 anos frente ao órgão, nunca viu um número expressivo. No ano passado (2015), foram 318 mortes. “Até agora, estamos com 329 mortes, mas temos alguns casos aguardando confirmação e o ano deve ser fechado com aproximadamente 340 mortes. Em 36 anos que monitoro os dados, nunca chegamos à esse número” afirmou.
O estudo mostra que a maior parte das mortes: (195) ocorreu em via pública, por tiros (92), facadas (82), asfixia (40) e espancamento (25), entre outras causas violentas. O assassinato de gays lidera a lista com 162 casos, seguido dos travestis (80), transexuais femininas (50) e transexuais masculinas (13). A instituição recebe informações das mortes por outras entidades, por familiares e amigos das vítimas, mas a principal fonte da base de dados são os casos divulgados pela imprensa. O levantamento é reconhecido pela Secretaria Especial de Direitos Humanos.
Segundo ele, o aumento se deve a vários fatores, como a coleta mais sistematizada de informações e a reação conservadora ao maior número de pessoas que vem assumindo sua condição sexual. “Hoje, tem mais homossexuais e trans saindo do armário por causa das paradas gays e outras campanhas; e isso os deixa mais expostos a situações de violência, o que levou ao aumento generalizado de crimes”, explicou Mott.
A região mais violenta para os LGBTs, (Lésbica-Gay-Bissexual-Travesti-Transexual-Transgênero), é o Nordeste. O Brasil lidera o ranking mundial de assassinatos de pessoas homossexuais, estimasse que a cada 28 horas um LGBT morre.
2016 bate recorde de número de morte de LGBTs |
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