GIRO DA NOTÍCIA

REPRESENTANTES DO MERCOSUL SE REÚNEM EM SÃO PAULO PARA DISCUTIR A CRISE VENEZUELANA.

#Venezuela está fora do bloco devido a crise permanete do governo boliváriano.


Os ministros das Relações Exteriores da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai reuniram-se, em caráter de emergência em São Paulo, no Sábado, 05, para discutir o futuro do governo venezuelano. Em um comunicado oficial, representantes do grupo anunciaram que à Venezuela violou a ordem constitucional e exigiram que o governo de Nicolás Maduro deixe o cargo.

À Venezuela foi suspensa do Mercosul em Dezembro de 2016 por violação de compromissos econômicos e comerciais assumidos em 2012. Agora o país sofrerá sanções com base na cláusula democrática do bloco.

Os países aplicaram, de forma unânime, o protocolo de Ushuaia, assinado em 1998, segundo o qual os membros do grupo devem respeitar a democracia. "A plena vigência das instituições democráticas é essencial para o desenvolvimento dos processos de integração entre as partes deste protocolo", dita o documento.

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira, destacou que: “É uma sanção grave de natureza política”. “É um elemento a mais que nós estamos colocando para que a Venezuela possa, mediante a luta do seu povo, ter o direito de voltar a participar do Mercosul”, acrescentou o ministro aos jornalistas após a reunião.

Desde que o Brasil assumiu a presidência temporária do bloco, em Julho, o presidente Michel Temer tem se pronunciado sobre "ruptura da democracia" na Venezuela.

O governo brasileiro iniciou uma fase de consultas, na qual a Venezuela foi convocada a se pronunciar.

VENEZUELA SE RECUSA A DEIXAR O BLOCO: O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, garantiu que seu país vai continuar no Mercosul, apesar da suspensão imposta pelos quatro membros fundadores do bloco no Sábado, 05, em uma reunião de chanceleres em São Paulo.

Em entrevista há uma rádio, Maduro, destacou que: "Não vão tirar a Venezuela do Mercosul. Nunca. Somos Mercosul de alma, coração e vida. Algumas oligarquias golpistas, como a do Brasil, ou miseráveis, como a que governa a Argentina, poderão tentar mil vezes, mas sempre estaremos aí", respondeu.
Reúnião Mercosul

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