BELO HORIZONTE TEM A PIOR CRISE HÍDRICA EM 100 ANOS.
O nível dos reservatórios que compõem o Sistema Paraopeba vêm caindo drasticamente desde o início do ano. Mas, foi nos últimos meses que a situação piorou. Dados da Copasa mostram que há 30 dias, o conjunto de represas estava com 54,9%. Nesta sexta-feira já chegou 49,5%. A situação mais crítica, e que vem desde o ano passado, é o Serra Azul. O reservatório estava com 27,3% há um mês, mas caiu para 22,8%.
Um dos problemas apontados para a seca é justamente a falta de chuva. Belo Horizonte, por exemplo, está em um período de 101 dias de estiagem. Mas, desde o início do ano as precipitações estão abaixo do esperado. “Os dados mostram que a precipitação nos primeiros nove meses do ano de 2017 é a metade da média histórica dos últimos 65 anos para o mesmo período”, explicou Perilli.
Mesmo com a baixa no nível dos reservatórios, a Copasa garante que o abastecimento não será comprometido. “Em 2015, a Copasa e o Governo tomaram uma medida para fazer a captação a fio d'água no Paraopeba. Isso economizou do Sistema Paraopeba, nas nossas represas, 135 milhões de metros cúbicos. O Rio Paraopeba, no momento, está com uma vazão muito baixa. Por isso, suspendemos a captação no manancial e entramos trabalhando com nossas represas que têm capacidade de abastecer a região metropolitana por 10 meses”, concluiu o diretor. Segundo ele, neste prazo terá o período chuvoso, que poderá recuperar os rios.
Outro manancial que está com nível baixo é o Rio das Velhas. A captação nele também é feita a fio d'água. A Copasa diminuiu a quantidade de água retirada no manancial. “As empresas que trabalham na bacia à montante da nossa captação, têm um acordo para a retirada de água. Estamos conseguindo manter a vazão de 9 mil litros e tirando menos que normalmente, atualmente é aproximadamente 5,5 mil litros, permitindo que rio continue a jusante”, completou Perilli.
Segundo o diretor, a população também tem que participar da ação para a recuperação dos rios. “O que pedimos a população é que use a água com parcimônia. O consumo da água de forma consciente vai trazer beneficio a vida da população, sem no futuro trazer problemas graves. A água não é infinita e não pode ser usada de maneira predatória”, disse.
Cerco aos clandestinos
O aumento das ligações clandestinas preocupa a Copasa. Segundo a Companhia, do total de perdas de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 40% é provocado por essas irregularidades. Por isso, uma ação de repressão e orientação a população será realizada. “Com a crise social, política e da econômica tivemos o aumento das ligações factíveis. As pessoas têm a rede de água passando em sua porta e não estão ligadas a rede da Copasa. Se tiverem, foram cortadas e não voltaram ao sistema. Isso significa que essas pessoas estão sendo abastecidas com água que não está sendo contabilizada, e nem paga”, comenta o diretor. “O que queremos alertar é que a Copasa fará uma ação dura para coibir a ligação clandestina. Também queremos que a população veja isso com devido cuidado, pois quem não paga consome mais água e prejudica o vizinho e o irmão. Será uma repressão para poder cortar esse gato e, ao mesmo tempo, de convencimento da população que é para pagar a água, que não custa muito caro”, completou.
Outro fator que elevava a perda de água já está sendo combatida, que são os vazamentos. Segundo Perillo, a geografia, principalmente de Belo Horizonte, eleva as ocorrências desta natureza. Além dos 17 quilômetros de rede de água. Por causa disso, a Companhia tem priorizado e agilizado o atendimento neste tipo de ocorrência.
Um dos problemas apontados para a seca é justamente a falta de chuva. Belo Horizonte, por exemplo, está em um período de 101 dias de estiagem. Mas, desde o início do ano as precipitações estão abaixo do esperado. “Os dados mostram que a precipitação nos primeiros nove meses do ano de 2017 é a metade da média histórica dos últimos 65 anos para o mesmo período”, explicou Perilli.
Mesmo com a baixa no nível dos reservatórios, a Copasa garante que o abastecimento não será comprometido. “Em 2015, a Copasa e o Governo tomaram uma medida para fazer a captação a fio d'água no Paraopeba. Isso economizou do Sistema Paraopeba, nas nossas represas, 135 milhões de metros cúbicos. O Rio Paraopeba, no momento, está com uma vazão muito baixa. Por isso, suspendemos a captação no manancial e entramos trabalhando com nossas represas que têm capacidade de abastecer a região metropolitana por 10 meses”, concluiu o diretor. Segundo ele, neste prazo terá o período chuvoso, que poderá recuperar os rios.
Outro manancial que está com nível baixo é o Rio das Velhas. A captação nele também é feita a fio d'água. A Copasa diminuiu a quantidade de água retirada no manancial. “As empresas que trabalham na bacia à montante da nossa captação, têm um acordo para a retirada de água. Estamos conseguindo manter a vazão de 9 mil litros e tirando menos que normalmente, atualmente é aproximadamente 5,5 mil litros, permitindo que rio continue a jusante”, completou Perilli.
Segundo o diretor, a população também tem que participar da ação para a recuperação dos rios. “O que pedimos a população é que use a água com parcimônia. O consumo da água de forma consciente vai trazer beneficio a vida da população, sem no futuro trazer problemas graves. A água não é infinita e não pode ser usada de maneira predatória”, disse.
Cerco aos clandestinos
O aumento das ligações clandestinas preocupa a Copasa. Segundo a Companhia, do total de perdas de água na Região Metropolitana de Belo Horizonte, 40% é provocado por essas irregularidades. Por isso, uma ação de repressão e orientação a população será realizada. “Com a crise social, política e da econômica tivemos o aumento das ligações factíveis. As pessoas têm a rede de água passando em sua porta e não estão ligadas a rede da Copasa. Se tiverem, foram cortadas e não voltaram ao sistema. Isso significa que essas pessoas estão sendo abastecidas com água que não está sendo contabilizada, e nem paga”, comenta o diretor. “O que queremos alertar é que a Copasa fará uma ação dura para coibir a ligação clandestina. Também queremos que a população veja isso com devido cuidado, pois quem não paga consome mais água e prejudica o vizinho e o irmão. Será uma repressão para poder cortar esse gato e, ao mesmo tempo, de convencimento da população que é para pagar a água, que não custa muito caro”, completou.
Outro fator que elevava a perda de água já está sendo combatida, que são os vazamentos. Segundo Perillo, a geografia, principalmente de Belo Horizonte, eleva as ocorrências desta natureza. Além dos 17 quilômetros de rede de água. Por causa disso, a Companhia tem priorizado e agilizado o atendimento neste tipo de ocorrência.
Belo Horizonte sofre com crise hídrica mais forte em 100 anos |
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