PABLLO VITTAR É DESTAQUE NO JORNAL "THE GUARDIAN" COMO "SENSAÇÃO POP LGBT".

#Jornal destacou a trajetória de Vittar e seu impacto na sociedade preconceituosa que aflora no Brasil.

O maior jornal britânico, “The Guardian”, publicou, neste Sábado, 21, uma reportagem especial sobre a cantora e dreg queen brasileira, Pabllo Vittar. Com o título, “Sensação Pop LGBT no Brasil: ‘Eu quero dar-lhes força’”, a matéria escrita pelo correspondente do jornal no Brasil, Dom Phillips, exaltou a importância de artistas levantarem a bandeira contra o preconceito e seu impacto na sociedade brasileira, que é hoje, um dos lugares mais perigosos para homossexuais.

O jornal deu ênfase à trajetória do cantor, de 22 anos, que deixou sua terra natal em São Luís, Maranhão, para ganhar a vida profissional em Minas Gerais., e que hoje agrega o nome a lista de cantores mais influentes do Brasil. “Nascido em Phabullo da Silva, ela sempre sabia que era gay e foi intimidada na escola, onde seus cadernos estavam rasgados e a sopa foi jogada sobre ela no horário do almoço” publicou a edição. “Aos 18 anos, ela superou seus medos e saiu pela primeira vez, para uma festa de Halloween em um clube gay subterrâneo na cidade de Uberlândia, na interior do estado de Minas Gerais.”

The Guardian destacou o inicio da carreira de Pabllo Vittar, suas parcerias e seu reconhecimento profissional nacional e internacional. “Além de seu sucesso comercial, Vittar também se tornou um símbolo de resistência para os brasileiros assustados pela crescente influência de uma minoria moral auto-nomeada que ganhou uma série de vitórias recentes nas guerras culturais do país” destacou. O artigo destacou o impacto do cantor na sociedade e sua importância.

O jornal britânico, destacou ainda no primeiro paragrafo, que o Brasil é o país que mais mata homossexuais do mundo, sendo um a cada 24 horas. “Brasil é um país cada vez mais perigoso para as pessoas LGBT. De acordo com o grupo sem fins lucrativos da Bahia Gay, 343 pessoas LGBT morreram em 2016, em comparação com 260 em 2010” escreveu o correspondente do jornal. “Além de seu sucesso comercial, Vittar também se tornou um símbolo de resistência para os brasileiros assustados pela crescente influência de uma minoria moral auto-nomeada que ganhou uma série de vitórias recentes nas guerras culturais do país” finalizou.