PREÇO DA INTERNET DEIXA DESCONECTADO ENTORNO DE 11.6 DOMICÍLIOS DIZ ANATEL.
#Internet móvel no Brasil chega a 9,1 milhões de residências no Brasil.
A demanda reprimida por acesso à internet no Brasil pode chegar a 11,6 milhões de domicílios, mostrou estudo conduzido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) entre 2016 e 2017.
Conforme o levantamento, 39,1 milhões de residências no País têm acesso à banda larga fixa ou 3G e 4G na telefonia móvel. Se o acesso ao serviço fosse universalizado e houvesse redução em preços cobrados dos usuários, haveria inclusão de 11,6 milhões de domicílios, totalizando 50,7 milhões de residências, apontou a Anatel.
“Uma boa escolha de política pública deve ser aquela que contempla a priorização com base no mercado potencial, pois é aquela que gera o maior ganho econômico além de atender os diferentes seguimentos da população”, diz o estudo.
A pesquisa, que é fruto do Acordo de Cooperação Técnica com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e utiliza dados do Censo 2010 e da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2015, indica que um domicílio urbano tem três vezes mais chances de ter acesso à internet que um rural.
Internet dos BRICS: O jornal russo RT reportou que a Rússia pretende criar uma infraestrutura de internet independente. Essa “internet paralela” seria dedicada aos países do grupo BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – e continuaria a funcionar mesmo no caso de uma falha global de telecomunicações.
Mais especificamente, segundo o Defense One, o governo russo quer criar uma alternativa ao sistema global de Sistema de Nomes de Domínio (DNS, na sigla em inglês). O DNS é o sistema que ajuda os navegadores a encontrar os sites ou outros computadores na rede. Cada site e computador tem um endereço de IP, e os servidores do DNS são responsáveis por “traduzir” esses IPs em nomes.
A iniciativa teria sido discutida durante a reunião do Conselho de Segurança da Rússia em outubro – o principal órgão de segurança do país. Segundo os membros do conselho, era uma medida importante diante “das grandes capacidades de nações ocidentais de conduzir operações ofensivas no espaço informacional”. Essa capacidade, bem como “a grande disposição para exercer essas operações”, representariam “uma ameaça séria à segurança da Rússia”.
No entanto, o Defense One considera que a verdadeira motivação dessa iniciativa pode ser para permitir que a Rússia conduza seus próprios planos ofensivos. Afinal, se você tem uma rede paralela que seus aliados acessam, fica mais fácil hackear seus rivais. O site, sediado em Washington D.C., também opina que essa medida facilitaria para que ditaduras espionassem seus cidadãos.
Por outro lado, o porta-voz do parlamento russo Dmitri Peskov declarou na terça-feira que o plano russo tem o objetivo justamente oposto: de descentralizar a internet, que atualmente depende muito da infraestrutura estadunidense. “Todos nós sabemos quem é o administrador global da internet é. E por causa de sua volatilidade, nós temos que pensar em como garantir a nossa segurança nacional”, disse.
A demanda reprimida por acesso à internet no Brasil pode chegar a 11,6 milhões de domicílios, mostrou estudo conduzido pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) entre 2016 e 2017.
Conforme o levantamento, 39,1 milhões de residências no País têm acesso à banda larga fixa ou 3G e 4G na telefonia móvel. Se o acesso ao serviço fosse universalizado e houvesse redução em preços cobrados dos usuários, haveria inclusão de 11,6 milhões de domicílios, totalizando 50,7 milhões de residências, apontou a Anatel.
“Uma boa escolha de política pública deve ser aquela que contempla a priorização com base no mercado potencial, pois é aquela que gera o maior ganho econômico além de atender os diferentes seguimentos da população”, diz o estudo.
A pesquisa, que é fruto do Acordo de Cooperação Técnica com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e utiliza dados do Censo 2010 e da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2015, indica que um domicílio urbano tem três vezes mais chances de ter acesso à internet que um rural.
Internet dos BRICS: O jornal russo RT reportou que a Rússia pretende criar uma infraestrutura de internet independente. Essa “internet paralela” seria dedicada aos países do grupo BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – e continuaria a funcionar mesmo no caso de uma falha global de telecomunicações.
Mais especificamente, segundo o Defense One, o governo russo quer criar uma alternativa ao sistema global de Sistema de Nomes de Domínio (DNS, na sigla em inglês). O DNS é o sistema que ajuda os navegadores a encontrar os sites ou outros computadores na rede. Cada site e computador tem um endereço de IP, e os servidores do DNS são responsáveis por “traduzir” esses IPs em nomes.
A iniciativa teria sido discutida durante a reunião do Conselho de Segurança da Rússia em outubro – o principal órgão de segurança do país. Segundo os membros do conselho, era uma medida importante diante “das grandes capacidades de nações ocidentais de conduzir operações ofensivas no espaço informacional”. Essa capacidade, bem como “a grande disposição para exercer essas operações”, representariam “uma ameaça séria à segurança da Rússia”.
No entanto, o Defense One considera que a verdadeira motivação dessa iniciativa pode ser para permitir que a Rússia conduza seus próprios planos ofensivos. Afinal, se você tem uma rede paralela que seus aliados acessam, fica mais fácil hackear seus rivais. O site, sediado em Washington D.C., também opina que essa medida facilitaria para que ditaduras espionassem seus cidadãos.
Por outro lado, o porta-voz do parlamento russo Dmitri Peskov declarou na terça-feira que o plano russo tem o objetivo justamente oposto: de descentralizar a internet, que atualmente depende muito da infraestrutura estadunidense. “Todos nós sabemos quem é o administrador global da internet é. E por causa de sua volatilidade, nós temos que pensar em como garantir a nossa segurança nacional”, disse.
Preço da internet faz 11.6 domicílios ficarem desconectados |
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