GIRO DA NOTÍCIA

MADURO ANUNCIA QUE TENTARÁ REELEIÇÃO NA VENEZUELA.

#Presidente socialista, de 55 anos, enfrenta uma impopularidade de aproximadamente 70%, segundo a agência de pesquisas.


O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, começou a campanha para tentar se reeleger nas eleições que serão celebradas antes de 30 de abril, com amplas possibilidades de ganhar apesar do país enfrentar uma de suas piores crise.

“Não vou falhar com vocês. Assumo a candidatura presidencial para o período 2019-2025 (…) Serei o candidato de toda a classe operária venezuelana e continuarei sendo o presidente dos humildes”, afirmou nesta quarta-feira (24), em ato com trabalhadores.

Somada ao controle institucional exercido pelo regime, a decisão estratégica de adiantar as eleições voltou a colocar o sucessor de Hugo Chávez em posição favorável diante de uma oposição dividida e fragilizada.

Impopular em um contexto de escassez de alimentos e hiperinflação, Maduro volta a recuperar a iniciativa no cenário eleitoral apesar do crescente isolamento internacional de que padece a Venezuela – a exceção notória do apoio que continua recebendo de Rússia e China – após as sanções impostas pela União Europeia.

Os Estados Unidos rechaçaram a convocação a eleições presidenciais antecipadas e, através de uma declaração do Departamento de Estado, apoiou o Grupo de Lima, que já tinha condenado a antecipação do pleito.

A televisão governamental difundiu nesta quarta-feira (24) vídeos que exaltam sua figura, enquanto se espera que o poder eleitoral defina a data exata das eleições. Maduro pediu que seja logo: “Se estivesse nas minhas mãos, as realizaria neste domingo”. “A direita observa no horizonte o panorama da derrota”, disse o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez.

Maduro se declarou preparado para tentar a reeleição, depois que a Assembleia Constituinte, que governa com poderes absolutos, adiantou na terça-feira a votação, que tradicionalmente acontece em dezembro.

O presidente socialista, de 55 anos, enfrenta uma impopularidade de aproximadamente 70%, segundo a agência de pesquisas Delphos, pois parte da população o associa à hiperinflação e à escassez de alimentos e medicamentos. Contudo, os especialistas enxergam Maduro, que entre abril e julho enfrentou protestos que deixaram 125 mortos, como um candidato sólido. Em 4 de fevereiro ele formalizará sua candidatura.

Maduro se lança na reeleição à Venezuela

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