GIRO DA NOTÍCIA

MALÁRIA INFECTOU 31 PESSOAS NO DISTRITO FEDERAL.

#Riscos de contaminação variam a depender das características do indivíduo, da viagem e do local de destino, segundo o órgão.


A escalada no número de casos de malária no Norte e Nordeste brasileiro exige dos viajantes atenção redobrada. Após registrar o menor número de infecções em 37 anos, o mal cresceu 50% entre 2016 e 2017, segundo dados do Ministério da Saúde. Na capital federal, a Secretaria de Saúde registrou 147 casos suspeitos e confirmou a doença e 31 pessoas que moram no DF no ano passado. O brasiliense que for para áreas onde ocorre a transmissão, como a região Amazônica, deve procurar um médico, alerta o Ministério da Saúde.

Quatro países e no Norte de Brasil concentram os locais de infecção. Segundo a Secretaria de Saúde, 21 pessoas adoeceram na região Amazônica — 68% dos casos. Na lista internacional, África do Sul e Guiana com quatro casos cada e Costa do Marfim e Camarões com um caso cada. Não há vacina contra o mal, que se não for tratado rapidamente leva a morte. Em 2016, 29 pessoas adoeceram.

O Ministério da Saúde reforça o alerta. “Recomenda-se que os viajantes recebam uma avaliação e orientação criteriosa realizada por profissionais especializados em saúde antes da viagem”, destaca. Os riscos variam a depender das características do indivíduo, da viagem e do local de destino, segundo o órgão. Para a Secretaria de Saúde, o fato de Brasília sediar muitas embaixadas também é um fator de atenção.

Segundo o Ministério da Saúde, foram investidos R$ 11,9 milhões em 2017 em nove estados localizados na região Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área que concentra os casos de malária.

A esse valor, segundo o governo federal, são acrescidos repasses mensais. “Além dos recursos específicos, temos garantido orçamento crescente para as ações de Vigilância em Saúde. Em 2017, o orçamento de vigilância em saúde aos estados chegou a R$ 1,93 bilhão”, afirma o ministério. Os recursos para Vigilância em Saúde cresceram 83% nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões, em 2010, para R$ 1,7 bilhão, em 2016.

Caros de Malária cresceram no Brasil

Nenhum comentário