DRAG QUEEN GLORIA GROOVE FALA SOBRE DESAFIOS DE REPRESENTAR O PÚBLICO LGBT+.
#Groove afirma que hoje se sente orgulhosa por ela e outras companheiras de palco como Pabllo Vittar terem conseguido começar a pautar a diversidade. "Não é que hoje o preconceito não exista. Sim, ele ainda existe e o Brasil continua sendo o país que mais mata homossexuais no mundo".
Seu nome de batismo é Daniel Garcia, mas no Brasil e no mundo, é conhecida como Gloria Groove. Hoje com 23 anos, a drag queen e cantora ganhou os holofotes ao lançar os hits Dona, em 2016. Logo depois ela foi mais além com Bumbum de ouro e agora, com Arrasta, feat que gravou com o baiano Léo Santana. Neste sábado, 18, Gloria sobe ao palco em BH mais um vez. Ela é uma das atrações do Festival "Sarará +Sensacional", na Esplanada do Mineirão, na Pampulha.
Pra mim, ainda é um baque quando eu chego e vejo tanta gente validando o meu trabalho, cantando as minhas músicas. É linda a relação que as pessoas constroem, o que as pessoas enxergam em mim, em nós, como artistas. E a minha relação com público de BH já vem de muito tempo, aí foi um dos primeiros lugares que me apresentei como Glória, ainda em 2015. Vai ser um show especial, com todos os hits da carreira até agora", disse a cantora em entrevista ao Portal Uai.
Gloria conta que começou a enredar os caminhos da arte ainda na infância, quando tinha seis anos, mas foi só com a chegada da personagem drag queen que ela se viu realmente como uma artista. "Eu tive muitas experiências no teatro, principalmente em musicais, mas eu era só um menino que cantava bem. Eu não me entendia como estrela e essa vontade só apareceu com a drag, com a Gloria Groove", revela.
A artista conta ainda que a escolha do nome foi uma coisa fácil e que contempla coisas que sempre estiveram presentes em seus cotidiano. "Eu sempre soube que eu queria dois G's, assim como o nome da minhã mãe, que é Gina Garcia e que era backing vocal da Gloria Gaynor. Como as duas era mulheres e cantoras e tinham dois G's no nome, eu queria homenageá-las", conta.
A cantora disse que primeiro ela escolheu o Gloria, mas que não foi por conta de Gloria Gaynor, e sim pela relação que ela teve com a igreja. "Porque tudo lá era glória e me veio essa coisa na cabeça, depois eu trabalhei com o pessoal em uma banda de soul e eles sempre diziam: ei, dá um groove aí, era uma forma deles de se comunicar e eu acabei juntando as duas coisas e ficou o Gloria Groove", revela.
Gloria disse que a sua passagem pela igreja evangélica, além de contribuir para o seu nome artístico, contribuiu muito para formar o seu conhecimento musical. Apesar de hoje se apresentar como drag queen, ela conta que não passou pela metade das dificuldades que um pessoa passa ao assumir a sua homossexualidade perante a comunidade evangélica, porque quando ela quis se assumir, ela já não frequentava mais a igreja. "Lá eu sempre sofri um homofobia velada. Eu sempre fui afeminada, uma "bixinha", mas meu afastamento com a igreja foi muito natural, porque achei interesse em outras coisas e isso acho que tornou as coisas mais fáceis para mim", completa.
A artista afirma que hoje se sente orgulhosa por ela e outras companheiras de palco como Pabllo Vittar terem conseguido começar a pautar a diversidade. "Não é que hoje o preconceito não exista. Sim, ele ainda existe e o Brasil continua sendo o país que mais mata homossexuais no mundo, mas é importante resistir e representar essa minoria LGBTQ . É legal que a gente consiga fazer as pessoas a conversarem e o nosso trabalho impacta na sociedade que ainda não tem informação, que ainda não sabe quem somos nós. Mas o nosso objetivo é esse, é atingir o maior número possível de pessoas, fazendo música, fazendo arte e causando a transformação na cabeça das pessoas", destaca.
Seu nome de batismo é Daniel Garcia, mas no Brasil e no mundo, é conhecida como Gloria Groove. Hoje com 23 anos, a drag queen e cantora ganhou os holofotes ao lançar os hits Dona, em 2016. Logo depois ela foi mais além com Bumbum de ouro e agora, com Arrasta, feat que gravou com o baiano Léo Santana. Neste sábado, 18, Gloria sobe ao palco em BH mais um vez. Ela é uma das atrações do Festival "Sarará +Sensacional", na Esplanada do Mineirão, na Pampulha.
Pra mim, ainda é um baque quando eu chego e vejo tanta gente validando o meu trabalho, cantando as minhas músicas. É linda a relação que as pessoas constroem, o que as pessoas enxergam em mim, em nós, como artistas. E a minha relação com público de BH já vem de muito tempo, aí foi um dos primeiros lugares que me apresentei como Glória, ainda em 2015. Vai ser um show especial, com todos os hits da carreira até agora", disse a cantora em entrevista ao Portal Uai.
Gloria conta que começou a enredar os caminhos da arte ainda na infância, quando tinha seis anos, mas foi só com a chegada da personagem drag queen que ela se viu realmente como uma artista. "Eu tive muitas experiências no teatro, principalmente em musicais, mas eu era só um menino que cantava bem. Eu não me entendia como estrela e essa vontade só apareceu com a drag, com a Gloria Groove", revela.
A artista conta ainda que a escolha do nome foi uma coisa fácil e que contempla coisas que sempre estiveram presentes em seus cotidiano. "Eu sempre soube que eu queria dois G's, assim como o nome da minhã mãe, que é Gina Garcia e que era backing vocal da Gloria Gaynor. Como as duas era mulheres e cantoras e tinham dois G's no nome, eu queria homenageá-las", conta.
A cantora disse que primeiro ela escolheu o Gloria, mas que não foi por conta de Gloria Gaynor, e sim pela relação que ela teve com a igreja. "Porque tudo lá era glória e me veio essa coisa na cabeça, depois eu trabalhei com o pessoal em uma banda de soul e eles sempre diziam: ei, dá um groove aí, era uma forma deles de se comunicar e eu acabei juntando as duas coisas e ficou o Gloria Groove", revela.
Gloria disse que a sua passagem pela igreja evangélica, além de contribuir para o seu nome artístico, contribuiu muito para formar o seu conhecimento musical. Apesar de hoje se apresentar como drag queen, ela conta que não passou pela metade das dificuldades que um pessoa passa ao assumir a sua homossexualidade perante a comunidade evangélica, porque quando ela quis se assumir, ela já não frequentava mais a igreja. "Lá eu sempre sofri um homofobia velada. Eu sempre fui afeminada, uma "bixinha", mas meu afastamento com a igreja foi muito natural, porque achei interesse em outras coisas e isso acho que tornou as coisas mais fáceis para mim", completa.
A artista afirma que hoje se sente orgulhosa por ela e outras companheiras de palco como Pabllo Vittar terem conseguido começar a pautar a diversidade. "Não é que hoje o preconceito não exista. Sim, ele ainda existe e o Brasil continua sendo o país que mais mata homossexuais no mundo, mas é importante resistir e representar essa minoria LGBTQ . É legal que a gente consiga fazer as pessoas a conversarem e o nosso trabalho impacta na sociedade que ainda não tem informação, que ainda não sabe quem somos nós. Mas o nosso objetivo é esse, é atingir o maior número possível de pessoas, fazendo música, fazendo arte e causando a transformação na cabeça das pessoas", destaca.
Groove fala sobre a responsábilidade de representar o público LGBT+ |
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