CRIANÇAS DE 7 A 9 ANOS JÁ PODEM SEREM INFLUENCIADAS POR ROBÔS DIZ ESTUDO.
#Estudo teve como fio condutor um experimento da década de 1950, de Solomon Asch, conhecido como teste da conformidade.
Há muito que a inteligência artificial deixou a seara da ficção científica e foi incorporada no dia a dia. Seja aspirando pó dentro de casa, seja operando pacientes nos hospitais, já é quase impossível imaginar a vida sem as máquinas maravilhosas da modernidade. Mas, apesar dos inúmeros benefícios, inclusive educacionais, robôs também têm suas desvantagens. Um estudo de pesquisadores europeus publicado na revista Science Robotics mostrou que os modelos humanoides - aqueles que se aproximam da imagem de um humano, com braços, pernas e voz, por exemplo - exercem uma influência até então inimaginável sobre as crianças.
Preocupada com o fato de muitas empresas lançarem robôs para interação com o público infantil, a cientista da computação Anna-Lisa Vollmer, da Universidade de Bielfeld, na Alemanha, conduziu um estudo com adultos e meninos e meninas entre 7 e 9 anos para verificar o grau de confiança que eles depositam nas máquinas humanoides. Além dela, participaram da pesquisa cientistas da Universidade de Plymouth, no Reino Unido; do Instituto de Desenvolvimento Humano Max Planck, na Alemanha; e da Universidade de Ghent, na Bélgica.
O estudo teve como fio condutor um experimento da década de 1950, de Solomon Asch, conhecido como teste da conformidade. Nesse tipo de pesquisa, a intenção é investigar a pressão social na conformidade, ou seja, o quanto um grupo pode influenciar a opinião de um indivíduo, mesmo quando a informação que passa é falsa. Só que, no trabalho dos europeus, em vez de influenciadores de carne e osso, três robôs Nao assumiram o papel. Esse modelo de máquina, desenvolvido pela francesa Aldebaran Robotics, tem apenas 57cm de altura, mas pode executar várias tarefas, como cantar, gesticular, dançar, jogar futebol e até conversar. Ele pode ser programado para desenvolver habilidades simples e complexas e tem sido muito utilizado em atividades educativas e terapêuticas, como na assistência a crianças com autismo e em comunidades de idosos.
Preocupada com o fato de muitas empresas lançarem robôs para interação com o público infantil, a cientista da computação Anna-Lisa Vollmer, da Universidade de Bielfeld, na Alemanha, conduziu um estudo com adultos e meninos e meninas entre 7 e 9 anos para verificar o grau de confiança que eles depositam nas máquinas humanoides. Além dela, participaram da pesquisa cientistas da Universidade de Plymouth, no Reino Unido; do Instituto de Desenvolvimento Humano Max Planck, na Alemanha; e da Universidade de Ghent, na Bélgica.
O estudo teve como fio condutor um experimento da década de 1950, de Solomon Asch, conhecido como teste da conformidade. Nesse tipo de pesquisa, a intenção é investigar a pressão social na conformidade, ou seja, o quanto um grupo pode influenciar a opinião de um indivíduo, mesmo quando a informação que passa é falsa. Só que, no trabalho dos europeus, em vez de influenciadores de carne e osso, três robôs Nao assumiram o papel. Esse modelo de máquina, desenvolvido pela francesa Aldebaran Robotics, tem apenas 57cm de altura, mas pode executar várias tarefas, como cantar, gesticular, dançar, jogar futebol e até conversar. Ele pode ser programado para desenvolver habilidades simples e complexas e tem sido muito utilizado em atividades educativas e terapêuticas, como na assistência a crianças com autismo e em comunidades de idosos.
Estudo diz que crianças de 7 a 9 anos já podem serem inflênciadas por robôs |
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