ONU PEDE POSIÇÃO DE CANDIDATOS CONTRA A VIOLÊNCIA POR MEIOS POLÍTICOS.
#Levantamento (Daap/FGV) identificou um crescimento dos comentários sobre agressões por motivação política desde que o segundo turno começou. Essas postagens repercutem denúncias de agressões que circulam nas redes ou são notícias nos jornais sobre atos de violência.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) divulgou nota de repúdio a conde de violência no Brasil durante as eleições. O comunicado defende que os candidatos à Presidência da República se mobilizem contra os casos.
"Nós condenamos quaisquer atos de violência e pedimos uma investigação imediata, imparcial e efetiva desses acontecimentos. O discurso violento e inflamado presente nessas eleições, sobretudo contra LGBTI, mulheres, afrodescendentes e aqueles com diferentes visões políticas, é profundamente preocupante, particularmente em razão dos relatos de violência cometida contra esses indivíduos", diz o comunicado, assinado pela porta-voz do escritório, Ravina Shamdasani.
Nas ruas e nas redes: Levantamento foi feito pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (Daap/FGV), que monitora o diálogo nas redes, identificou um crescimento dos comentários sobre agressões por motivação política desde que o segundo turno começou. Essas postagens repercutem denúncias de agressões que circulam nas redes ou são notícias nos jornais sobre atos de violência.
Nos 30 dias antes do primeiro turno das eleições deste ano, o total de tuítes sobre agressões foi de 1,1 milhão; já nos quatro dias após ao pleito– das 19h de domingo (7) até às 15h de quinta (11)–, o número de tuítes estourou: foram 2,7 milhões.
Manifestações: A primeira peça no horário gratuito de propaganda de Fernando Haddad (PT) centrou na crítica à onda de violência. Foram destacados casos como o da morte de Romualdo Rosário da Costa, mais conhecido como mestre Moa, mestre capoeirista baiano de 63 anos foi esfaqueado após dizer ao suspeito do crime que era contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) e que tinha votado no PT, e de uma jovem, em Porto Alegre, que diz ter sido perseguida por simpatizantes de Bolsonaro que entalharam uma suástica a canivete no corpo dela. Posteriormente, o delegado afirmou que se trata de um símbolo judeu.
Bolsonaro também já se posicionou contra os casos de violência. Em seu perfil no Twitter, principal meio de comunicação desde que sofreu atentado, o militar disse que dispensa o voto de quem pratica violência.
"Dispensamos voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A este tipo de gente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar".
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) divulgou nota de repúdio a conde de violência no Brasil durante as eleições. O comunicado defende que os candidatos à Presidência da República se mobilizem contra os casos.
"Nós condenamos quaisquer atos de violência e pedimos uma investigação imediata, imparcial e efetiva desses acontecimentos. O discurso violento e inflamado presente nessas eleições, sobretudo contra LGBTI, mulheres, afrodescendentes e aqueles com diferentes visões políticas, é profundamente preocupante, particularmente em razão dos relatos de violência cometida contra esses indivíduos", diz o comunicado, assinado pela porta-voz do escritório, Ravina Shamdasani.
Nas ruas e nas redes: Levantamento foi feito pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getulio Vargas (Daap/FGV), que monitora o diálogo nas redes, identificou um crescimento dos comentários sobre agressões por motivação política desde que o segundo turno começou. Essas postagens repercutem denúncias de agressões que circulam nas redes ou são notícias nos jornais sobre atos de violência.
Nos 30 dias antes do primeiro turno das eleições deste ano, o total de tuítes sobre agressões foi de 1,1 milhão; já nos quatro dias após ao pleito– das 19h de domingo (7) até às 15h de quinta (11)–, o número de tuítes estourou: foram 2,7 milhões.
Manifestações: A primeira peça no horário gratuito de propaganda de Fernando Haddad (PT) centrou na crítica à onda de violência. Foram destacados casos como o da morte de Romualdo Rosário da Costa, mais conhecido como mestre Moa, mestre capoeirista baiano de 63 anos foi esfaqueado após dizer ao suspeito do crime que era contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL) e que tinha votado no PT, e de uma jovem, em Porto Alegre, que diz ter sido perseguida por simpatizantes de Bolsonaro que entalharam uma suástica a canivete no corpo dela. Posteriormente, o delegado afirmou que se trata de um símbolo judeu.
Bolsonaro também já se posicionou contra os casos de violência. Em seu perfil no Twitter, principal meio de comunicação desde que sofreu atentado, o militar disse que dispensa o voto de quem pratica violência.
"Dispensamos voto e qualquer aproximação de quem pratica violência contra eleitores que não votam em mim. A este tipo de gente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar".
ONU poede posição de candidatos a presidência do país sobre violência |
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