TRUMP FALA SOBRE O COMÉRCIO BILATERAL COM O BRASIL E CLASSIFICA O PAÍS COMO "DUROS E INJUSTOS".
#Estados Unidos são o segundo maior mercado exportador do Brasil, perdendo somente para a China. Os principais itens exportados para os Estados Unidos são óleo bruto de petróleo, aviões e produtos manufaturados de ferro e de aço.
Ao responder a uma pergunta sobre as relações comerciais entre a Índia e os Estados Unidos, Trump disse que o país asiático cobra "tarifas absurdas", muito altas, e que nenhum governo anterior "falou disso".
Ao tratar do tema tarifas, o presidente americano citou o Brasil como exemplo de negociação difícil e injusta: "O Brasil é outro caso. É uma beleza. Eles cobram de nós o que querem e, se você perguntar a algumas empresas, elas irão dizer que o Brasil está entre os mais duros do mundo, talvez o mais duro".
E completou: "E nós nunca chamamos o Brasil para dizer: 'olha, vocês estão tratando nossas empresas injustamente, tratando nosso país injustamente'".
Na coletiva, o presidente Trump tocou várias vezes na questão do tratamento recebido pelos Estados Unidos nas relações comerciais, que considerou injustas e desfavoráveis para o país. "Somos perdedores em todos os acordos que temos. Se você olhar para quase qualquer país, vai ver que nós temos um déficit comercial. Nós perdemos com todos", afirmou.
Os Estados Unidos são o segundo maior mercado exportador do Brasil, perdendo somente para a China. Os principais itens exportados para os Estados Unidos são óleo bruto de petróleo, aviões e produtos manufaturados de ferro e de aço.
De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Servicos, no ano passado, o superávit do Brasil para com os Estados Unidos foi de US$ 2,06 bilhões. O país exportou para os Estados Unidos US$ 26,872 bilhões e importou de lá um total de US$ 24,846 bilhões.
No ano passado, a economia norte-americana recebeu 12,3% do total exportado pelo Brasil. No caso da China, o percentual foi de 21,8%.
Governo brasileiro rebate: Após as críticas do presidente americano Donaldo Trump às relações comerciais com o Brasil, o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Abrão Neto, afirmou que os EUA tiveram um superávit de US$ 90 bilhões apenas no comércio de bens com o Brasil nos últimos dez anos.
"Se forem considerados bens e serviços, essa relação é favorável para os EUA em US$ 250 bilhões", afirmou o secretário, durante a divulgação da balança comercial brasileira de setembro.
"No ano passado, nossas exportações para os EUA cresceram 6,2%, e nossas importações mais que o dobro, 13,3%. Existe um viés crescente da corrente de comércio", completou.
De acordo com Abrão, é necessário entender melhor o contexto e teor das declarações de Trump.
"Nós precisamos entender mais em detalhes qual é o contexto e o teor do pontos de preocupação externados pelos EUA. De maneira geral, temos uma relação comercial muito positiva com os EUA, é o nosso segundo principal parceiro comercial. Temos um comércio com um perfil muito complementar e estratégico de trocas comerciais", ponderou.
O secretário também disse que há diversos temas que podem ser aprofundados na relação bilateral.
"Há uma avenida de temas a serem aprofundados na relação bilateral, que podem contribuir mais ainda para o fortalecimento do comércio entre Brasil e EUA." Com informações da Folhapress.
O presidente Donald Trump criticou nesta Segunda-Feira, (1º) as relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos. Em entrevista coletiva sobre o novo acordo comercial entre o país, o Canadá e o México (o novo Nafta), firmado neste domingo (30), Trump afirmou que o comércio Brasil-EUA é injusto e que o Brasil trata "injustamente" companhias norte-americanas.
Ao responder a uma pergunta sobre as relações comerciais entre a Índia e os Estados Unidos, Trump disse que o país asiático cobra "tarifas absurdas", muito altas, e que nenhum governo anterior "falou disso".
Ao tratar do tema tarifas, o presidente americano citou o Brasil como exemplo de negociação difícil e injusta: "O Brasil é outro caso. É uma beleza. Eles cobram de nós o que querem e, se você perguntar a algumas empresas, elas irão dizer que o Brasil está entre os mais duros do mundo, talvez o mais duro".
E completou: "E nós nunca chamamos o Brasil para dizer: 'olha, vocês estão tratando nossas empresas injustamente, tratando nosso país injustamente'".
Na coletiva, o presidente Trump tocou várias vezes na questão do tratamento recebido pelos Estados Unidos nas relações comerciais, que considerou injustas e desfavoráveis para o país. "Somos perdedores em todos os acordos que temos. Se você olhar para quase qualquer país, vai ver que nós temos um déficit comercial. Nós perdemos com todos", afirmou.
Os Estados Unidos são o segundo maior mercado exportador do Brasil, perdendo somente para a China. Os principais itens exportados para os Estados Unidos são óleo bruto de petróleo, aviões e produtos manufaturados de ferro e de aço.
De acordo com o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Servicos, no ano passado, o superávit do Brasil para com os Estados Unidos foi de US$ 2,06 bilhões. O país exportou para os Estados Unidos US$ 26,872 bilhões e importou de lá um total de US$ 24,846 bilhões.
No ano passado, a economia norte-americana recebeu 12,3% do total exportado pelo Brasil. No caso da China, o percentual foi de 21,8%.
Governo brasileiro rebate: Após as críticas do presidente americano Donaldo Trump às relações comerciais com o Brasil, o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Abrão Neto, afirmou que os EUA tiveram um superávit de US$ 90 bilhões apenas no comércio de bens com o Brasil nos últimos dez anos.
"Se forem considerados bens e serviços, essa relação é favorável para os EUA em US$ 250 bilhões", afirmou o secretário, durante a divulgação da balança comercial brasileira de setembro.
"No ano passado, nossas exportações para os EUA cresceram 6,2%, e nossas importações mais que o dobro, 13,3%. Existe um viés crescente da corrente de comércio", completou.
De acordo com Abrão, é necessário entender melhor o contexto e teor das declarações de Trump.
"Nós precisamos entender mais em detalhes qual é o contexto e o teor do pontos de preocupação externados pelos EUA. De maneira geral, temos uma relação comercial muito positiva com os EUA, é o nosso segundo principal parceiro comercial. Temos um comércio com um perfil muito complementar e estratégico de trocas comerciais", ponderou.
O secretário também disse que há diversos temas que podem ser aprofundados na relação bilateral.
"Há uma avenida de temas a serem aprofundados na relação bilateral, que podem contribuir mais ainda para o fortalecimento do comércio entre Brasil e EUA." Com informações da Folhapress.
Trump fala sobre sobre parcerias bilateral entre Brasil e EUA |
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