FINAL DE SEMANA É MARCADA PELA CONSCIENTIZAÇÃO MUNDIAL DE COMBATE AO HIV/AIDS.
#ONU diz que 37 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, o maior número registrado na história. O documento apontou ainda que, em 2017, 75% das pessoas que viviam com HIV sabiam da carga viral, e 58,6% delas (21,7 milhões) tiveram acesso à terapia antirretroviral.
Celebrado neste 1° de dezembro, o Dia Mundial de Luta Contra a Aids visa aumentar a conscientização entre a população. Além de auxiliar no combate contra o preconceito que os portadores de HIV.
Aids é uma sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida já HIV sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana.
"A Aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A síndrome é causada pelo vírus HIV, que ataca as células de defesa do corpo, deixando o organismo mais vulnerável, permitindo que aconteçam infecções oportunistas, por microrganismos que normalmente não produzem a doença e que elevam muito a mortalidade dos pacientes portadores do retrovírus", explica o infectologista Dr. Manuel Palácios, do Hospital Anchieta.
De acordo com o médico, antigamente, entre a contaminação e a fase final, estimava-se um tempo de sobrevida médio de três anos. Hoje em dia, por haver certa ‘adaptação’ do vírus ao corpo humano, pode ser que este tempo tenha aumentado em um ou dois anos.
Atualmente o vírus pode ser identificado mais precocemente e o paciente pode ter uma sobrevida mais longa e saudável devido a disponibilidade de um grande arsenal de medicamentos para conter a ação do vírus.
Prevenção: De acordo com o Ministério da Saúde, uma das formas de prevenção é a Profilaxia Pré-exposição (PrEp). A medicação deve ser ingerida, diariamente de forma contínua, antes do contato com um soropositivo e diminui em até 80% as chances de contaminação (independentemente da situação do parceiro infectado).
A pílula, que combina o medicamento tenofovir e o entricitabina, bloqueia o ciclo de replicação do vírus, impedindo a infecção no organismo.
"Existem dois tipos de PrEP: oral e tópica (uso de gel genital). O Brasil, atualmente, disponibiliza pelo SUS acesso à PrEP oral somente para homens que fazem sexo com homens; transexuais; profissionais do sexo e parceiros sorodiscordantes de pessoas com HIV, porém pode ser encontrada também na rede privada de drogarias", conclui o infectologista.
Casos de HIV/AIDS: Segundo levantamento feito pela organização divulgado na última semana, em todo o mundo, mais de 9,4 milhões de pessoas não sabem que estão infectadas pelo vírus e necessitam de acesso urgente ao teste e serviços de tratamento.
O relatório Conhecimento é poder revelou que 37 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, o maior número registrado na história. O documento apontou ainda que, em 2017, 75% das pessoas que viviam com HIV sabiam da carga viral, e 58,6% delas (21,7 milhões) tiveram acesso à terapia antirretroviral.
No Brasil, o Ministério da Saúde estimou que 866 mil pessoas viviam com o HIV no ano passado. Desse total, 84% (731 mil) estavam diagnosticadas, e 75% (548 mil) estavam em tratamento antirretroviral. Segundo a pasta, em 2017, 92% (503 mil) dos infectados em tratamento já tinham carga viral indetectável. Até setembro deste ano, havia 585 mil pessoas em tratamento para HIV/Aids.
De acordo com o ministério, a meta é garantir que, até 2020, todas as pessoas vivendo com HIV no país sejam diagnosticadas; que 90% das pessoas diagnosticadas estejam em tratamento; e que 90% das pessoas em tratamento alcancem carga viral indetectável.
Situação na América Latina: A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) afirmou nesta sexta-feira, em Washington, que cerca de 500 mil pessoas têm o HIV na América Latina e no Caribe e não sabem, ou seja, uma em cada quatro pessoas infectadas.
De acordo com a organização, mais de 2,1 milhões de pessoas vivem com o HIV na região, sendo que apenas 1,6 milhão sabe que é portadora do vírus. Segundo a Opas, o teste de detecção é fundamental para proteger casais, evitar novas infecções e permitir que aquelas pessoas que foram diagnosticadas com o vírus iniciem rapidamente o tratamento que salva vidas.
Graças à disseminação dos exames e a um maior acesso ao tratamento, entre 2010 e 2017, as mortes relacionadas à Aids caíram 12% na América Latina e 23% no Caribe, conforme um comunicado da instituição. Apesar dos avanços, a taxa de novas infecções na América Latina se mantém em cerca de 100 mil por ano, com uma redução de apenas 1% desde 2010.
O progresso no Caribe foi muito mais rápido, com diminuição de 18% nas novas infecções. Mesmo assim, em toda a região os grupos de maior risco continuam ficando fora dos serviços vitais de prevenção e acompanhamento.
Avanço no Leste Europeu: A região leste da Europa é responsável por 82% dos 159.420 novos casos de infeção por HIV diagnosticados na Europa em 2017, indica um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O documento, produzido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (CEPCD) e o Escritório Regional da OMS para a Europa, aponta que, nos 15 países do Leste Europeu, foram identificados 130.861 novos casos de HIV, com as taxas mais altas na Rússia, Ucrânia, Bielorrússia e Moldávia.
Em contrapartida, a parte oeste do continente registou um declínio nas taxas de novos diagnósticos, principalmente devido a uma redução de 20% desde 2015 do avanço das infecções entre homens que fazem sexo com homens.
Assim pega:
Sexo vaginal sem camisinha;
Sexo anal sem camisinha;
Sexo oral sem camisinha;
Uso de seringa por mais de uma pessoa;
Transfusão de sangue contaminado;
Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Assim não pega:
Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
Masturbação a dois;
Beijo no rosto ou na boca;
Suor e lágrima;
Picada de inseto;
Aperto de mão ou abraço;
Sabonete/toalha/lençóis;
Talheres/copos;
Piscina;
Banheiro;
Doação de sangue.
Celebrado neste 1° de dezembro, o Dia Mundial de Luta Contra a Aids visa aumentar a conscientização entre a população. Além de auxiliar no combate contra o preconceito que os portadores de HIV.
Aids é uma sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida já HIV sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana.
"A Aids é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A síndrome é causada pelo vírus HIV, que ataca as células de defesa do corpo, deixando o organismo mais vulnerável, permitindo que aconteçam infecções oportunistas, por microrganismos que normalmente não produzem a doença e que elevam muito a mortalidade dos pacientes portadores do retrovírus", explica o infectologista Dr. Manuel Palácios, do Hospital Anchieta.
De acordo com o médico, antigamente, entre a contaminação e a fase final, estimava-se um tempo de sobrevida médio de três anos. Hoje em dia, por haver certa ‘adaptação’ do vírus ao corpo humano, pode ser que este tempo tenha aumentado em um ou dois anos.
Atualmente o vírus pode ser identificado mais precocemente e o paciente pode ter uma sobrevida mais longa e saudável devido a disponibilidade de um grande arsenal de medicamentos para conter a ação do vírus.
Prevenção: De acordo com o Ministério da Saúde, uma das formas de prevenção é a Profilaxia Pré-exposição (PrEp). A medicação deve ser ingerida, diariamente de forma contínua, antes do contato com um soropositivo e diminui em até 80% as chances de contaminação (independentemente da situação do parceiro infectado).
A pílula, que combina o medicamento tenofovir e o entricitabina, bloqueia o ciclo de replicação do vírus, impedindo a infecção no organismo.
"Existem dois tipos de PrEP: oral e tópica (uso de gel genital). O Brasil, atualmente, disponibiliza pelo SUS acesso à PrEP oral somente para homens que fazem sexo com homens; transexuais; profissionais do sexo e parceiros sorodiscordantes de pessoas com HIV, porém pode ser encontrada também na rede privada de drogarias", conclui o infectologista.
Casos de HIV/AIDS: Segundo levantamento feito pela organização divulgado na última semana, em todo o mundo, mais de 9,4 milhões de pessoas não sabem que estão infectadas pelo vírus e necessitam de acesso urgente ao teste e serviços de tratamento.
O relatório Conhecimento é poder revelou que 37 milhões de pessoas vivem com HIV no mundo, o maior número registrado na história. O documento apontou ainda que, em 2017, 75% das pessoas que viviam com HIV sabiam da carga viral, e 58,6% delas (21,7 milhões) tiveram acesso à terapia antirretroviral.
No Brasil, o Ministério da Saúde estimou que 866 mil pessoas viviam com o HIV no ano passado. Desse total, 84% (731 mil) estavam diagnosticadas, e 75% (548 mil) estavam em tratamento antirretroviral. Segundo a pasta, em 2017, 92% (503 mil) dos infectados em tratamento já tinham carga viral indetectável. Até setembro deste ano, havia 585 mil pessoas em tratamento para HIV/Aids.
De acordo com o ministério, a meta é garantir que, até 2020, todas as pessoas vivendo com HIV no país sejam diagnosticadas; que 90% das pessoas diagnosticadas estejam em tratamento; e que 90% das pessoas em tratamento alcancem carga viral indetectável.
Situação na América Latina: A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) afirmou nesta sexta-feira, em Washington, que cerca de 500 mil pessoas têm o HIV na América Latina e no Caribe e não sabem, ou seja, uma em cada quatro pessoas infectadas.
De acordo com a organização, mais de 2,1 milhões de pessoas vivem com o HIV na região, sendo que apenas 1,6 milhão sabe que é portadora do vírus. Segundo a Opas, o teste de detecção é fundamental para proteger casais, evitar novas infecções e permitir que aquelas pessoas que foram diagnosticadas com o vírus iniciem rapidamente o tratamento que salva vidas.
Graças à disseminação dos exames e a um maior acesso ao tratamento, entre 2010 e 2017, as mortes relacionadas à Aids caíram 12% na América Latina e 23% no Caribe, conforme um comunicado da instituição. Apesar dos avanços, a taxa de novas infecções na América Latina se mantém em cerca de 100 mil por ano, com uma redução de apenas 1% desde 2010.
O progresso no Caribe foi muito mais rápido, com diminuição de 18% nas novas infecções. Mesmo assim, em toda a região os grupos de maior risco continuam ficando fora dos serviços vitais de prevenção e acompanhamento.
Avanço no Leste Europeu: A região leste da Europa é responsável por 82% dos 159.420 novos casos de infeção por HIV diagnosticados na Europa em 2017, indica um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O documento, produzido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (CEPCD) e o Escritório Regional da OMS para a Europa, aponta que, nos 15 países do Leste Europeu, foram identificados 130.861 novos casos de HIV, com as taxas mais altas na Rússia, Ucrânia, Bielorrússia e Moldávia.
Em contrapartida, a parte oeste do continente registou um declínio nas taxas de novos diagnósticos, principalmente devido a uma redução de 20% desde 2015 do avanço das infecções entre homens que fazem sexo com homens.
Assim pega:
Sexo vaginal sem camisinha;
Sexo anal sem camisinha;
Sexo oral sem camisinha;
Uso de seringa por mais de uma pessoa;
Transfusão de sangue contaminado;
Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
Instrumentos que furam ou cortam não esterilizados.
Assim não pega:
Sexo desde que se use corretamente a camisinha;
Masturbação a dois;
Beijo no rosto ou na boca;
Suor e lágrima;
Picada de inseto;
Aperto de mão ou abraço;
Sabonete/toalha/lençóis;
Talheres/copos;
Piscina;
Banheiro;
Doação de sangue.
HIV/AIDS afeta mais de 30 milhões ao redor do mundo |
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