CICLONE? TUFÃO? OU TORNADO? - QUE FENÔMENO ATINGIU O RIO NA MADRUGADA DE QUINTA-FEIRA?
#Rio registrou ventos de 110 km/hora, tempestade esta típica do verão. Entretanto, o mês de fevereiro começa atípico, com muita chuva e atingindo índices históricos.
Quem presenciou a forte ventania em alguns pontos da cidade do Rio nesta quarta-feira se assustou, o que movimentou as redes sociais ontem e nesta quinta-feira. Muitos a classificaram como "ciclone", "furacão" e até o prefeito do Rio disse que foi "quase um tufão", pois o vento chegou a mais de 110 km/h na estação do Forte de Copacabana, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), mas a possibilidade de tais fenômenos foram descartadas.
"Não, não é ciclone, nem tufão. São estruturas totalmente diferentes. O que causou as fortes chuva e vento foi a presença da baixa pressão em altos níveis da atmosfera, reforçando o canal de umidade na superfície. Isso aumentou as nuvens mais carregadas entre o oceano, no Rio de Janeiro, até o Sul da Amazônia", disse o meteorologista Thiago Sousa, do Inmet.
Segundo o especialista, apesar do estrago causado, com ao menos cinco mortes, e o susto gerado na população, Sousa explica que esse tipo de tempestade é típica do verão. Entretanto, o mês de fevereiro começa atípico, com muita chuva e atingindo índices históricos.
"É super normal, foi uma tempestade de verão. Em fevereiro, normalmente, não temos muitos acumulados de chuva no Rio. Porém, esse ano está atípico, estamos com um acumulado maior esse mês. Até o fim deve persistir, intercalando com períodos de sol, mas choverá durante todo o mês", falou.
Muita gente foi para a Internet mostrar o espanto com a intensidade da ventania no Rio. "Rapaz, que tufão foi esse no Rio?", escreveu um internauta. "Gente, foi um ciclone no Rio, certo??? Os ventos quase atingiram velocidade de furacão (119 km/h)!!! É isso mesmo?!", questionou outro.
Ao contrário da forte tempestade que ocorreu no Rio, ciclone, furacão e tufão — estes dois últimos, dois subtipos de ciclone — são fenômenos bem diferentes, caracterizados pela forte onda de ventos em formato giratório ou circular, que causam muita destruição.
Chuva acima da média para o mês de fevereiro: Dados do Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR) apontam que, entre 18h e meia-noite desta quarta-feira, choveu mais do que a média de chuva esperada para fevereiro nas estações Vidigal (161,2 mm), Rocinha (164 mm) e Jardim Botânico (142, 6 mm).
Em Copacabana (83,4 mm) e na Barra/Riocentro (112 mm) choveu nesse período o equivalente a média histórica de fevereiro — 82,8% e 111,4%. Segundo o meteorologista do Inmet, a estação do Alto da Boa Vista do instituto registrou um acumulado de 143,6 mm durante o temporal, o que representa 85% da chuva esperada para todo o mês de fevereiro na região.
Previsão de chuva para esta quinta-feira: O Alerta Rio informa que, nesta quinta-feira, o tempo permanecerá instável na cidade devido a influencia de um sistema de baixa pressão no oceano. Há previsão de chuva a moderada em alguns pontos isolados da cidade. As temperaturas estarão estáveis, com máxima prevista de 31°C e a mínima de 19°C.
Quem presenciou a forte ventania em alguns pontos da cidade do Rio nesta quarta-feira se assustou, o que movimentou as redes sociais ontem e nesta quinta-feira. Muitos a classificaram como "ciclone", "furacão" e até o prefeito do Rio disse que foi "quase um tufão", pois o vento chegou a mais de 110 km/h na estação do Forte de Copacabana, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), mas a possibilidade de tais fenômenos foram descartadas.
"Não, não é ciclone, nem tufão. São estruturas totalmente diferentes. O que causou as fortes chuva e vento foi a presença da baixa pressão em altos níveis da atmosfera, reforçando o canal de umidade na superfície. Isso aumentou as nuvens mais carregadas entre o oceano, no Rio de Janeiro, até o Sul da Amazônia", disse o meteorologista Thiago Sousa, do Inmet.
Segundo o especialista, apesar do estrago causado, com ao menos cinco mortes, e o susto gerado na população, Sousa explica que esse tipo de tempestade é típica do verão. Entretanto, o mês de fevereiro começa atípico, com muita chuva e atingindo índices históricos.
"É super normal, foi uma tempestade de verão. Em fevereiro, normalmente, não temos muitos acumulados de chuva no Rio. Porém, esse ano está atípico, estamos com um acumulado maior esse mês. Até o fim deve persistir, intercalando com períodos de sol, mas choverá durante todo o mês", falou.
Muita gente foi para a Internet mostrar o espanto com a intensidade da ventania no Rio. "Rapaz, que tufão foi esse no Rio?", escreveu um internauta. "Gente, foi um ciclone no Rio, certo??? Os ventos quase atingiram velocidade de furacão (119 km/h)!!! É isso mesmo?!", questionou outro.
Ao contrário da forte tempestade que ocorreu no Rio, ciclone, furacão e tufão — estes dois últimos, dois subtipos de ciclone — são fenômenos bem diferentes, caracterizados pela forte onda de ventos em formato giratório ou circular, que causam muita destruição.
Chuva acima da média para o mês de fevereiro: Dados do Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR) apontam que, entre 18h e meia-noite desta quarta-feira, choveu mais do que a média de chuva esperada para fevereiro nas estações Vidigal (161,2 mm), Rocinha (164 mm) e Jardim Botânico (142, 6 mm).
Em Copacabana (83,4 mm) e na Barra/Riocentro (112 mm) choveu nesse período o equivalente a média histórica de fevereiro — 82,8% e 111,4%. Segundo o meteorologista do Inmet, a estação do Alto da Boa Vista do instituto registrou um acumulado de 143,6 mm durante o temporal, o que representa 85% da chuva esperada para todo o mês de fevereiro na região.
Previsão de chuva para esta quinta-feira: O Alerta Rio informa que, nesta quinta-feira, o tempo permanecerá instável na cidade devido a influencia de um sistema de baixa pressão no oceano. Há previsão de chuva a moderada em alguns pontos isolados da cidade. As temperaturas estarão estáveis, com máxima prevista de 31°C e a mínima de 19°C.
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| Temporal que atingiu registrou ventos de 110 km/hora |
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| Infográfico Portal CNI |
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