GIRO DA NOTÍCIA

RIO CONTABILIZA MAIS DE 170 QUEDAS DE ÁRVORES DURANTE TEMPORAL.

#Defesa Civil do Rio recebeu 206 chamados para vistoria em decorrência das chuvas. Os bairros de maior demanda foram: Barra da Tijuca (18 chamados), Barra de Guaratiba (12), São Conrado (11), Itanhangá (11), Vidigal (9) e Rocinha (8).


Além das pelo menos seis mortes em decorrência do temporal no Rio de Janeiro, a prefeitura registrou a queda de 170 árvores e seis postes em diferentes pontos da cidade. Além disso, a Defesa Civil do Rio recebeu 206 chamados para vistoria em decorrência das chuvas. Os bairros de maior demanda foram: Barra da Tijuca (18 chamados), Barra de Guaratiba (12), São Conrado (11), Itanhangá (11), Vidigal (9) e Rocinha (8). Entre as principais ocorrências, estão: desabamentos de estrutura, ameaças de desabamento, rachaduras e infiltração em imóveis, e deslizamento de encosta. A Central 146, por sua vez, recebeu cerca de 800 chamados sobre queda de árvores, alagamentos e vistoria de imóveis com rachaduras e infiltrações.

Mortes: Duas pessoas morreram presas nas ferragens em um dos ônibus que foi atingido por uma árvore na avenida Niemeyer. A queda também atingiu a ciclovia.

Outras duas pessoas de uma mesma família morreram por conta de um desabamento de uma casa em Pedra de Guaratiba. Mãe e filho (Isabel e Mauro Paes) morreram, enquanto o marido de Isabel, Áureo e o filho Arthur ficaram feridos e foram levados para o Hospital Lourenço Jorge.

Na favela da Rocinha, uma morte ocorreu devido ao desabamento de uma barreira, enquanto que no Vidigal, uma morte foi ocasionada pela queda de um muro.

A prefeitura informou que a Coordenadoria de Cemitérios, ligada à secretaria de Conservação e Meio Ambiente, vai fazer o enterro gratuito das vítimas.

Resposta do prefeito e do governador: O prefeito do Rio Marcelo Crivella decretou luto oficial de três dias, após a confirmação das mortes ocorridas em decorrência do temporal. Ele passou a noite e parte da manhã acompanhando o trabalho das equipes da prefeitura no deslizamento da av. Niemeyer, em São Conrado, na zona sul, onde um ônibus ficou parcialmente soterrado, além de comandar os trabalhos na área do Vidigal.

O governador Wilson Witzel sobrevoou a avenida Niemeyer e a região de Pedra de Guaratiba com o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, coronel Roberto Robadey Jr durante a quinta-feira (7). Depois, concedeu entrevista coletiva com a presença do coronel, do vice-governador Claudio Castro e com a secretaria de Direitos Humanos Fabiana Bentes.

Equipes: Segundo a prefeitura, cerca de dois mil funcionários de diversos órgãos atuam nas ruas desde quarta-feira (6) para reduzir os impactos da chuva.

A Guarda Municipal do Rio atua com 1.188 homens em diversas ações de trânsito e de apoio aos órgãos públicos.

A Comlurb, por sua vez, atua com suas equipes reforçadas nas ruas desde as 20h da última quarta-feira (7), quando teve início o temporal que se abateu sobre a cidade. Durante a noite até o fim da madrugada, 572 garis trabalharam em dezenas de ocorrências de combate aos bolsões d'água e quedas de árvores. A companhia também informou que foram utilizados 50 motosserras, cinco pás carregadeiras, 11 caminhões basculantes e 20 caminhões de manejo arbóreo. Em alguns locais, veículos que faziam a coleta domiciliar noturna chegaram a ser utilizados para ajudar na remoção de resíduos decorrente das chuvas. Os bairros com mais ocorrência de queda de árvores foram: Barra da Tijuca, Copacabana, Leblon, Ipanema, Jardim Botânico, Jacarepaguá, Méier e Engenho de Dentro.

Temporal: O município segue em Estágio de Crise desde as 22h15 da última quarta-feira (6), quando ocorreu o temporal. No período entre 18h e meia-noite, choveu mais do que a média de chuva do mês nas estações Vidigal (161,2 mm), Rocinha (164 mm) e Jardim Botânico (142, 6 mm). Em Copacabana (83,4 mm) e na Barra/Riocentro (112 mm) choveu nesse período o equivalente a média histórica de fevereiro. Os ventos chegaram a 110 km/h.

Às 21h48, foram acionadas as sirenes das comunidades da Rocinha e Sítio Pai João. Os alertas sonoros indicam aos moradores o momento pluviométrico atingido nestas regiões.

Estado do Rio: A chuva também atingiu as cidades de Petrópolis e Nova Friburgo, na Região Serrana, além de Paraty, Angra dos Reis e Mangaratiba, na Costa Verde. Segundo a Agência Brasil, Petrópolis e Nova Friburgo estão em estágio de atenção, Angra segue em estado de alarme, Paraty em estágio de alerta e Mangaratiba em estado de emergência.

Rio contabiliza mais de 170 quedas de árovres

Nenhum comentário