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BRASIL PERDEU 7 MILHÕES DE LINHAS DE CELULAR EM 2018.

#Brasil fechou 2018 com 229 milhões de dispositivos móveis, 3% a menos do que em 2017, quando havia 236,4 milhões de acessos móveis no País.



O número de linhas de telefone celular teve uma queda de 7,2 milhões no ano passado. Os dados foram divulgados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). O País fechou 2018 com 229 milhões de dispositivos móveis, 3% a menos do que em 2017, quando havia 236,4 milhões de acessos móveis no País.

As estatísticas da Anatel levam em conta as linhas, também conhecidas popularmente como chips, e não os aparelhos. Assim, é possível haver menos celulares do que acessos, uma vez que usuários podem ativar mais de um chip por smartphone.

No recorte entre pré e pós-pago, a primeira modalidade perdeu espaço. Entre 2017 e 2018 o número de acessos contratados previamente caiu de 148,5 milhões (62,8%) para 129,5 milhões (56,5%). Já os pós-pagos subiram, no mesmo período, de 87,9 milhões (37,2%) para 99,6 milhões (43,5%).

Em 2015, os acessos pré-pagos ultrapassavam o índice de 70% da base móvel. Desde então, essa proporção vem caindo em favor dos contratos pós-pagos, que já passaram dos 40%.

Um dos fatores para essa tendência, segundo a Anatel, foi a redução das tarifas de interconexão (o custo que uma operadora paga para completar uma chamada com um aparelho de outra empresa). Com o barateamento das ligações para companhias distintas, a demanda para manter chips de diferentes firmas diminuiu, refletindo no número geral.

Mercado: Na participação de mercado, a Vivo terminou como líder, com 73,1 milhões de acessos (32% da base). Em segundo lugar, veio a Claro, com 56,4 milhões de clientes neste serviço (24,61% do mercado). A Tim fechou o ano com 55,9 milhões de linhas ativas (24,39% do total) e a Oi, com 37,7 milhões de acessos (16,44% de participação).

Já na distribuição por tecnologia, a prevalência foi do 4G, que hoje já é a base técnica de 56,6% dos acessos, cerca de 129 milhões. Somente em 2018, foram contratadas 27,6 milhões de novas linhas nesta modalidade. O 3G, com capacidade e velocidade menores, ainda é popular no país, sendo o padrão em 23,8% das linhas, o equivalente a 54,7 milhões. Do total, quase 20 milhões de acessos móveis são de conexões entre máquinas, e não entre pessoas.

Rede 5G: A rede 5G é a quinta geração das redes móveis. Trata-se de um grande salto evolutivo em relação à rede que é empregada atualmente, chamada 4G. A rede 5G vem sendo desenvolvida para comportar o crescente volume de informações trocado diariamente por bilhões de dispositivos sem fio espalhados mundialmente.

O 5G é o próximo passo evolutivo para a banda larga sem fio. Sua missão é elevar, e muito, as potencialidades da rede atual, conhecida como 4G, alçando a banda larga móvel a altíssimos padrões de velocidade de conexão e de usuários simultâneos.

Em resumo, as redes 5G prometem aos seus futuros usuários uma cobertura mais ampla e eficiente, maiores transferências de dados, além de um número significativamente maior de conexões simultâneas.

As redes da 4ª geração, utilizadas atualmente em algumas regiões do Brasil, são capazes de entregar uma velocidade média de conexão de, aproximadamente, 33 Mbps. Estima-se que o 5G será capaz de entregar velocidades 50 a 100 vezes maiores, podendo alcançar até 10 Gbps.

Em 2014, foram estabelecidos alguns critérios pelo GSMA, uma organização internacional formada por mais de 1200 operadoras de rádio, internet e telefonia móvel, para guiar o processo de implantação das redes 5G. Entre esses critérios, podemos destacar: As redes 5G devem consumir até 90% menos energia que as redes 4G atuais; os tempos de conexão entre aparelhos móveis devem ser inferiores a 5 ms (milissegundos), face à latência de 30 ms das redes 4G; o número de aparelhos conectados por área devem ser 50 a 100 vezes maior que o atual; devem ser realizados aumentos drásticos na duração da bateria de dispositivos rádio receptores.

Após a instalação da infraestrutura das redes 5G, a redução do consumo de energia poderá diminuir os custos futuros, além de torná-la mais ecológica. O tempo de latência reduzido, por sua vez, possibilitará a comunicação entre veículos autônomos, permitirá o desenvolvimento de sistemas de segurança que evitem acidentes automobilísticos, além de possibilitar a realização de cirurgias remotas por meio de robôs.

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