BANCO DIGITAIS CRESCERAM 120% NO ANO ANTERIOR.
#Maioria dos clientes de bancos digitais hoje são jovens com menos de 29 anos (59%). Mas isso não significa que o público mais maduro não tenha aderido. A radialista Ana Bittencourt, 44 anos, é cliente satisfeita. E valoriza a relação que mantém com o banco, por chat ou telefone.
Em uma época de relações digitais, nada mais natural que o brasileiro recorra a aplicativos em busca de soluções bancárias. Isso talvez ajude a explicar o crescimento de 120% nos bancos digitais, como Nubank, neon e Inter em 2018.
Desde a introdução da modalidade no país, em 2016, mais de 1 milhão de pessoas aderiram, atraídas por vantagens como isenção de taxas, além da possibilidade de fazer tudo por um aplicativo para smartphone.
"A praticidade é grande. Para abrir uma conta, na maioria das vezes, nem é preciso nem escanear documentos para abrir a conta, basta tirar uma foto no aplicativo", comenta o economista José Roberto Verardo.
Segundo levantamento da Simplic, a maioria dos clientes de bancos digitais hoje são jovens com menos de 29 anos (59%). Mas isso não significa que o público mais maduro não tenha aderido. A radialista Ana Bittencourt, 44 anos, é cliente satisfeita. E valoriza a relação que mantém com o banco, por chat ou telefone.
"Por ser uma empresa jovem, o tratamento é dinâmico e descolado. Esses tempos, a atendente me saudou com um ‘Fala, Aninha! Como posso te ajudar hoje?’. E era uma pessoa mesmo, não uma máquina falando comigo", conta.
A radialista ainda valoriza o fato de que o dinheiro é investido em títulos públicos, com rentabilidade superior à poupança. A única ressalva é a tarifa para fazer saque nos caixas eletrônicos, que custa R$ 6,50.
"É a única coisa que me liga a um banco tradicional. Deixo lá uma graninha para quando preciso de dinheiro físico. No meu caso, só para dar ao meu filho. O resto, pago no débito e no crédito", frisa.
Sustento: Mas, conforme Verardo, já há bancos online que não cobram taxa nem para o saque, o que leva a pergunta: como essas instituições se sustentam?
"Pelo investimento do dinheiro dos correntistas em ações e em aplicações. Além disso, a inexistência de estrutura física gera economia com aluguel, equipamentos e mesmo com pessoal" diz.
Para o economista, tudo o que os usuários consideram como vantajoso, por de ser encarado como uma desvantagem para quem é acostumado com a comodidade o atendimento tradicional.
"A falta de agências e de contato com o gerente, por exemplo, dificultam um pedido de ampliação do limite de crédito, por exemplo. Em alguns bancos, para fazer um depósito, o cliente tem que emitir um boleto. Esse é o tipo de fator que o cidadão deve levar em consideração antes de aderir", avalia.
Verardo recomenda que antes de abrir a conta, o usuário procure pesquise sobre as empresas do mercado e, se possível, converse com usuários. Por fim, se deve ler com atenção os termos de adesão.
"No mercado brasileiro, há instituições sérias e comprometidas com prestar um bom serviço", afirma Verardo.
Em uma época de relações digitais, nada mais natural que o brasileiro recorra a aplicativos em busca de soluções bancárias. Isso talvez ajude a explicar o crescimento de 120% nos bancos digitais, como Nubank, neon e Inter em 2018.
Desde a introdução da modalidade no país, em 2016, mais de 1 milhão de pessoas aderiram, atraídas por vantagens como isenção de taxas, além da possibilidade de fazer tudo por um aplicativo para smartphone.
"A praticidade é grande. Para abrir uma conta, na maioria das vezes, nem é preciso nem escanear documentos para abrir a conta, basta tirar uma foto no aplicativo", comenta o economista José Roberto Verardo.
Segundo levantamento da Simplic, a maioria dos clientes de bancos digitais hoje são jovens com menos de 29 anos (59%). Mas isso não significa que o público mais maduro não tenha aderido. A radialista Ana Bittencourt, 44 anos, é cliente satisfeita. E valoriza a relação que mantém com o banco, por chat ou telefone.
"Por ser uma empresa jovem, o tratamento é dinâmico e descolado. Esses tempos, a atendente me saudou com um ‘Fala, Aninha! Como posso te ajudar hoje?’. E era uma pessoa mesmo, não uma máquina falando comigo", conta.
A radialista ainda valoriza o fato de que o dinheiro é investido em títulos públicos, com rentabilidade superior à poupança. A única ressalva é a tarifa para fazer saque nos caixas eletrônicos, que custa R$ 6,50.
"É a única coisa que me liga a um banco tradicional. Deixo lá uma graninha para quando preciso de dinheiro físico. No meu caso, só para dar ao meu filho. O resto, pago no débito e no crédito", frisa.
Sustento: Mas, conforme Verardo, já há bancos online que não cobram taxa nem para o saque, o que leva a pergunta: como essas instituições se sustentam?
"Pelo investimento do dinheiro dos correntistas em ações e em aplicações. Além disso, a inexistência de estrutura física gera economia com aluguel, equipamentos e mesmo com pessoal" diz.
Para o economista, tudo o que os usuários consideram como vantajoso, por de ser encarado como uma desvantagem para quem é acostumado com a comodidade o atendimento tradicional.
"A falta de agências e de contato com o gerente, por exemplo, dificultam um pedido de ampliação do limite de crédito, por exemplo. Em alguns bancos, para fazer um depósito, o cliente tem que emitir um boleto. Esse é o tipo de fator que o cidadão deve levar em consideração antes de aderir", avalia.
Verardo recomenda que antes de abrir a conta, o usuário procure pesquise sobre as empresas do mercado e, se possível, converse com usuários. Por fim, se deve ler com atenção os termos de adesão.
"No mercado brasileiro, há instituições sérias e comprometidas com prestar um bom serviço", afirma Verardo.
Banco digitais cresceram 120% |
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