CAPACIDADE DE ENERGIA SOLAR CRESCE 10 VEZES EM DOIS ANOS.
#Brasil é uma das lideranças mundiais quando o assunto são fontes naturais de energia. A participação das renováveis na matriz energética elevou-se de 42,4%, em 2012, para 43,2%, em 2017, posicionando o setor de energia do Brasil como um dos menos intensivos em emissões de carbono do mundo.
De acordo com o Caderno ODS 7 – O que mostra o retrato do Brasil?, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 2016 e 2018, a capacidade instalada de energia solar no Brasil pulou de 0,1% para 1,4% de toda a matriz energética nacional. No período, 41 mil novas usinas dessa fonte renovável foram instaladas, com boa aceitação.
Segundo José Mauro de Morais, autor do Caderno ODS 7, a participação percentual da energia solar ainda é pequena, porém mostra que o Brasil está acordando para a sua importância. Se somada a participação das fontes solar e eólica, os dados revelam que a capacidade de geração de energia elétrica dessas duas fontes renováveis já chegou a 10,2% em dezembro de 2018. Por causa desse aumento, as demais fontes de energia diminuíram sua participação relativa, especialmente a capacidade das usinas térmicas que usam combustíveis fósseis.
A pesquisa aponta ainda o que isso representa em consumo de energia. Nas residências, em função do número de domicílios que substituirão os chuveiros elétricos por aquecimento solar e por gás natural, no aquecimento de água, a conservação de energia elétrica deverá ser equivalente a 4% do consumo em 2027, quando comparado com o consumo de 2017. Enquanto isso, na energia elétrica, os ganhos de eficiência projetados permitirão, em 2027, economizar 41 TWh (terawatt-hora). Para efeitos comparativos, a economia corresponde à geração de uma usina hidroelétrica com potência instalada de cerca de 10 GW, equivalente à soma da parte brasileira da Usina Hidrelétrica (UHE) de Itaipu e da UHE de Xingó, em Alagoas/Sergipe.
Energia dos ventos: O país passou do 15º lugar no ranking mundial de capacidade instalada de energia eólica, em 2012, para a 8ª posição em 2017 (GWEC, 2018). Para 2024, foi projetado que a capacidade atingirá 19,042 GW, com base nos investimentos que estão sendo realizados para atender à demanda nos leilões de contratação de energia da Aneel e com as outorgas do mercado livre.
Menos petróleo: Quanto ao combustível total que deve ser poupado em 2027, a projeção é de cerca de 318 mil barris por dia, ou aproximadamente 10% do petróleo produzido no país em 2017, ou seja, o Brasil consumirá 116 milhões de barris de petróleo a menos em 2027.
Emissões de gás: O Brasil é uma das lideranças mundiais quando o assunto são fontes naturais de energia. A participação das renováveis na matriz energética elevou-se de 42,4%, em 2012, para 43,2%, em 2017, posicionando o setor de energia do Brasil como um dos menos intensivos em emissões de carbono do mundo. Isso significa que o país está bem próximo de efetivar o compromisso assumido no Acordo de Paris: alcançar participação de todas as energias renováveis na matriz energética de 45% em 2030.
De acordo com o Caderno ODS 7 – O que mostra o retrato do Brasil?, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entre 2016 e 2018, a capacidade instalada de energia solar no Brasil pulou de 0,1% para 1,4% de toda a matriz energética nacional. No período, 41 mil novas usinas dessa fonte renovável foram instaladas, com boa aceitação.
Segundo José Mauro de Morais, autor do Caderno ODS 7, a participação percentual da energia solar ainda é pequena, porém mostra que o Brasil está acordando para a sua importância. Se somada a participação das fontes solar e eólica, os dados revelam que a capacidade de geração de energia elétrica dessas duas fontes renováveis já chegou a 10,2% em dezembro de 2018. Por causa desse aumento, as demais fontes de energia diminuíram sua participação relativa, especialmente a capacidade das usinas térmicas que usam combustíveis fósseis.
A pesquisa aponta ainda o que isso representa em consumo de energia. Nas residências, em função do número de domicílios que substituirão os chuveiros elétricos por aquecimento solar e por gás natural, no aquecimento de água, a conservação de energia elétrica deverá ser equivalente a 4% do consumo em 2027, quando comparado com o consumo de 2017. Enquanto isso, na energia elétrica, os ganhos de eficiência projetados permitirão, em 2027, economizar 41 TWh (terawatt-hora). Para efeitos comparativos, a economia corresponde à geração de uma usina hidroelétrica com potência instalada de cerca de 10 GW, equivalente à soma da parte brasileira da Usina Hidrelétrica (UHE) de Itaipu e da UHE de Xingó, em Alagoas/Sergipe.
Energia dos ventos: O país passou do 15º lugar no ranking mundial de capacidade instalada de energia eólica, em 2012, para a 8ª posição em 2017 (GWEC, 2018). Para 2024, foi projetado que a capacidade atingirá 19,042 GW, com base nos investimentos que estão sendo realizados para atender à demanda nos leilões de contratação de energia da Aneel e com as outorgas do mercado livre.
Menos petróleo: Quanto ao combustível total que deve ser poupado em 2027, a projeção é de cerca de 318 mil barris por dia, ou aproximadamente 10% do petróleo produzido no país em 2017, ou seja, o Brasil consumirá 116 milhões de barris de petróleo a menos em 2027.
Emissões de gás: O Brasil é uma das lideranças mundiais quando o assunto são fontes naturais de energia. A participação das renováveis na matriz energética elevou-se de 42,4%, em 2012, para 43,2%, em 2017, posicionando o setor de energia do Brasil como um dos menos intensivos em emissões de carbono do mundo. Isso significa que o país está bem próximo de efetivar o compromisso assumido no Acordo de Paris: alcançar participação de todas as energias renováveis na matriz energética de 45% em 2030.
Capacidade de energia solar cresce no país |
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