ALÉM DE HIV E AIDS - PORTO ALEGRE TEM TAXA DE HEPATITE SETE VEZES MAIOR QUE O NACIONAL.
#Rio Grande do Sul e Porto Alegre são o estado e a capital com as maiores taxas de hepatite C, a mais perigosa e com maior risco de se tornar uma doença crônica. No Brasil o índice de detecção é de 12,6 casos por 100 mil habitantes. A taxa gaúcha é de 46,5 casos, enquanto a de Porto legre é de 91,1 - sete vezes superior à nacional.
Rio Grande do Sul e Porto Alegre são o estado e a capital com as maiores taxas de hepatite C, a mais perigosa e com maior risco de se tornar uma doença crônica. No Brasil o índice de detecção é de 12,6 casos por 100 mil habitantes. A taxa gaúcha é de 46,5 casos, enquanto a de Porto legre é de 91,1 - sete vezes superior à nacional.
Para se ter uma noção da gravidade da situação em Porto Alegre, a segunda capital com maior detecção de hepatite C no País é São Paulo, com 37,3 casos/100 mil habitantes. Ou seja, a capital gaúcha tem uma taxa 2,4 vezes maior que a paulista. Em 2018, a doença - transmitida por sangue contaminado, sexo desprotegido e compartilhamento de objetos cortantes - teve 26.167 casos no Brasil.
Para combater a disseminação e ampliar o diagnóstico precoce, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Porto Alegre irá promover ações de testagem para detecção de hepatites B e C, além de capacitação profissional para marcar o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, lembrado no próximo domingo, dia 28.
Durante a semana, a unidade móvel do projeto Fique Sabendo levará testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites B e C ao Asilo Padre Cacique, na quarta-feira, e ao Viaduto da Conceição, no sábado, em parceria com a ONG Cozinheiros do Bem. Já na sexta-feira, haverá capacitação com profissionais que atuam nos Centros de Atenção Psicossocial, enfatizando a prevenção da hepatite C em pessoas em situação de vulnerabilidade. No domingo, a SMS participa de ação de testagem promovida pela Sociedade Brasileira de Hepatologia, das 10h às 16h, no Parque da Redenção, próximo do Monumento ao Expedicionário.
A importância do diagnóstico e da prevenção também são salientadas pelo Ministério da Saúde. "Estamos garantindo prevenção, por meio de vacinas, e diagnóstico, com oferta de testes, além de tratamento. É muito importante que as pessoas acima de 40 anos procurem uma unidade de saúde para realizar testagem e se imunizar contra a hepatite B e que os pais vacinem as crianças contra hepatite A", disse, em nota, o ministro Luiz Henrique Mandetta.
Além dos testes, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece vacina contra a hepatite A para menores de cinco anos e grupos de risco. Disponibiliza, também, vacina contra a hepatite B para todas as faixas etárias. A hepatite é a inflamação do fígado e pode ser causada por vírus ou pelo uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. Essas doenças são silenciosas - ou seja, nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem, podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Meta do Brasil é eliminar novas ocorrências do tipo C até 2030: Trabalhando para a eliminação do tipo C do vírus, o Ministério da Saúde disponibilizou, nos últimos três anos, 100 mil tratamentos para hepatite C. Neste ano, foram entregues 24 mil e, até o início de agosto, serão entregues outros 5 mil tratamentos.
De acordo com a pasta, todas as pessoas diagnosticadas com hepatite C têm a garantia de acesso ao tratamento, independente do dano no fígado, assegurando universalização do acesso previsto desde março de 2018. Essa ação, segundo o ministério, coloca o Brasil como protagonista mundial no combate à hepatite C.
Porto Alegre registra alto índice de Hepetite C |
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