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FLORIANÓPOLIS E PORTO ALEGRE RECEBEM IMIGRANTES VENEZUELANOS.

#Florianópolis recebera os imigrantes. Os adultos e crianças vieram em um avião da Força Aérea e pousaram em Florianópolis com o trabalho da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército.





Santa Catarina recebeu na sexta-feira 42 venezuelanos que vieram através da operação Acolhida, do governo federal, diretamente de Boa Vista (RR).

Os adultos e crianças vieram em um avião da Força Aérea e pousaram em Florianópolis com o trabalho da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército.

Canadá: O Canadá anunciou nesta segunda-feira (19) que aceitará passaportes venezuelanos vencidos. Com a medida, o país reconhece um decreto do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, que amplia a validade desses documentos por cinco anos.

"Os detentores de um passaporte venezuelano que desejam viajar ou permanecer no Canadá agora podem continuar usando o passaporte se ele tiver vencido há menos de cinco anos ou estiver prestes a expirar", afirmou o governo canadense em um comunicado.

A medida foi tomada, entre outras razões, porque venezuelanos vivendo no Canadá encontram dificuldades para renovar o passaporte dada a crise diplomática entre o país e o regime de Nicolás Maduro (leia mais no fim da reportagem).

"O Canadá reconhece o decreto publicado pela Assembleia Nacional da Venezuela em 7 de junho de 2019 para estender a validade dos passaportes venezuelanos", disse o governo canadense.

Assim como o Canadá, os Estados Unidos anunciaram, em junho, o reconhecimento dos passaportes venezuelanos vencidos. O Brasil adotou a mesma medida no início de agosto, após compromisso assinado por 11 países latino-americanos em setembro passado em Quito.

A medida não altera as regras para vistos – venezuelanos ainda necessitam obter vistos para entrar em determinados países como o Canadá e os EUA.

O Rio Grande do Sul recebeu na noite desta sexta-feira um grupo de 52 venezuelanos que vieram tentar uma vida nova no sul do país. Os imigrantes chegaram ao estado nos aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) e foram acolhidos pela Agência Humanitária da Igreja Adventista do Sétimo Dia (ADRA), que junto com as Forças Armadas desenvolve a Operação Acolhida, que encaminha as famílias para emprego e moradia no novo país.

Para domingo, são esperadas mais 77 pessoas que devem chegar ao estado e serem encaminhadas para trabalhos em diversas cidades do interior. A ideia é que as famílias possam se estabelecer no país, e para isso recebem como apoio encaminhamento para emprego e auxílios de moradia, alimentação e higiene. O projeto faz a ponte entre empresas brasileiras e venezuelanos que querem se instalar, permitindo que os imigrantes cheguem ao país já empregados. O projeto já trouxe mais de mil pessoas para o Brasil desde o ano passado, e a perspectiva é que até 2020 96 famílias sejam abrigadas em diversos estados.




de melhores condições de vida. Acompanhado da mulher e dos dois filhos, uma menina de sete anos e um menino de nove, ele desembarcou em Porto Alegre mostrando otimismo com o futuro que pode construir a partir de agora. Ele e sua família são uma das sete que irão para Rio Grande, Sul do Estado. Na cidade, Cuenca já tem um emprego garantido e se mostra grato pela oportunidade recebida. “Eu tenho sorte que me selecionaram para trabalhar aqui, vou começar a trabalhar no que for.”

Na Venezuela, Cuenca trabalhou em áreas diversas, e espera que esta disponibilidade lhe renda bons frutos. “Durante minha vida profissional fiz várias coisas, pintor, eletricista, e agora vou trabalhar no que seja e mostrar minhas habilidades. Vou mostrar que posso fazer várias coisas.” Duas coisas pesaram na hora de escolher para onde Cuenca levaria a família, o dinheiro e as perspectivas do Brasil. “É o país que mais me dá acesso, infelizmente a condição econômica do país não me permitia ir para mais longe. Então, eu pus na balança o que era melhor para meus filhos. E o Brasil dá permissão de trabalho, respeita os direitos humanos, então achamos ele mais atrativo que outros porque a expectativa era melhor aqui.”

Mesmo chegando cheio de sonhos e animado, Cuenca espera um dia voltar para sua terra natal, onde espera ajudar na melhoria daquele país. “Não somos pobres. Estamos empobrecidos. Vamos voltar à Venezuela e fazer ela grande”, diz ele ao projetar o retorno dos milhares de imigrantes que deixaram o país nos últimos anos devido à crise.




Florianópolis deve receber imigrantes

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