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PATINETES COMPARTILHADAS DE PORTO ALEGRE JÁ RODARAM O EQUIVALENTE A SETE VOLTAS NA TERRA.

#Grow, responsável por patinetes e bicicletas das marcas Grin e Yellow, não divulga informações como a quantidade de unidades disponíveis ou o número de viagens realizadas. Os dados publicados confirmam que os usuários preferem rodar nas tardes de sábado e de domingo, provavelmente por lazer, mas indicam que há um uso expressivo das patinetes próximo ao anoitecer.




Nos primeiros seis meses de uso das patinetes compartilhadas em Porto Alegre, os usuários já percorreram o equivalente a sete voltas na Terra viajando sobre duas rodinhas.

Um levantamento inédito realizado pela empresa responsável revela que, em média, esses aparelhos somam 45 mil quilômetros a cada mês, resultando em mais de 270 mil quilômetros desde o início das operações. Os pontos mais buscados são a orla do Guaíba e o bairro Jardim Europa, principalmente nas tardes de domingo, mas o uso durante a semana também é significativo perto do anoitecer. Os resultados completos foram entregues à prefeitura de Porto Alegre para auxiliar na formulação de políticas públicas na área de mobilidade.

Por razões estratégicas, a empresa Grow, responsável por patinetes e bicicletas das marcas Grin e Yellow, não divulga informações como a quantidade de unidades disponíveis ou o número de viagens realizadas. Os dados publicados confirmam que os usuários preferem rodar nas tardes de sábado e de domingo, provavelmente por lazer, mas indicam que há um uso expressivo das patinetes próximo ao anoitecer durante a semana — nesse caso, possivelmente em deslocamentos entre locais de estudo ou trabalho e casa.

Detalhes de como os condutores se comportam reforçam essa hipótese: enquanto aos finais de semana os trajetos são um pouco mais longos e demorados, com média de 19 minutos, entre segunda e sexta os percursos e o tempo de viagem são mais curtos. A média de utilização das patinetes em dias úteis é de 14 minutos.

— Os dados mostraram que temos picos também durante a semana, confirmando nossa pretensão de ser uma solução de mobilidade para as pessoas se deslocarem entre a casa, o trabalho ou a escola — afirma a gerente de Relações Governamentais e Institucionais da Grow, Fernanda Laranja.

Uma das formas de utilização dos equipamentos de aluguel é para cumprir o início ou o fim de uma viagem maior, em complementação a alguma outra forma de deslocamento. Os achados dos primeiros seis meses de uso dos aparelhos — entre fevereiro e agosto deste ano — mostram que a demanda por eles triplicou nos primeiros três meses e, depois, manteve-se estável (as cifras exatas não são reveladas).

As informações compiladas incluem ainda dados de monitoramento das bicicletas e foram remetidos à prefeitura para auxiliar na formulação de políticas públicas de mobilidade. Como há outras empresas que oferecem bikes de aluguel na Capital, porém, nesse caso os números não refletem o cenário integral da cidade. Feita essa ressalva, o monitoramento do GPS dos dois tipos de equipamento da Grow indicou que boa parte dos deslocamentos ocorre em vias ainda sem estrutura de ciclovia, ciclofaixa ou calçada compartilhada em bairros como Centro, Menino Deus, Bom Fim e Moinhos de Vento.

— Esse tipo de informação pode dar eficiência aos investimentos do poder público no momento de tomar decisões. Estamos fazendo isso em todas as cidades em que atuamos, e a intenção é apresentar dados atualizados a cada seis meses — diz Fernanda.

O decreto que regulamenta o uso de patinetes na cidade foi assinado na segunda-feira (23). Segundo Fernanda Laranja, a partir do ano que vem a empresa deverá atender regiões mais periféricas do município.

Patinetes compartilha em POA já rodaram mais de 270 mil Km

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