GIRO DA NOTÍCIA

NÚMERO DE NASCIMENTOS DE BEBÊ COMEÇA A DIMINUIR EM SÃO PAULO.

#Região Metropolitana de São Paulo corresponde por metade dos nascimentos (302.919) ocorridos no estado, neste último ano. Em 1982, ponto máximo de sua evolução, ocorreram 771.804 nascimentos no Estado de São Paulo, quase 166 mil a mais do que o total de 2018.





O Registro Civil do Estado de São Paulo elaborado pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados) aponta que o número de nascidos caiu 13% nos últimos 18 anos. De acordo com o levantamento, passou de 699,3 mil no ano 2000, para 605,6 mil no ano passado.

Em 1982, ponto máximo de sua evolução, ocorreram 771.804 nascimentos no Estado de São Paulo, quase 166 mil a mais do que o total de 2018.

A Região Metropolitana de São Paulo corresponde por metade dos nascimentos (302.919) ocorridos no estado, neste último ano. "Há algum tempo essa tendência tem sido observada", explicou a demógrafa da Fundação Seade, Lúcia Yazaki.

As idades médias da mãe e do pai foram 28,6 e 31,7 anos, respectivamente. Este dado também pode ser relacionado com o aumento de registros de gravidez múltipla, que corresponde a nascimentos de gêmeos, trigêmeos ou múltiplos. Tais ocorrências passaram de 13 mil, em 2000, para 15,2 mil, em 2018, representando 1,9% e 2,5%, respectivamente, do total de nascimentos do Estado. Essa tendência de crescimento possivelmente está associada às mudanças de comportamento reprodutivo das mulheres, como o adiamento da maternidade, que por sua vez, pode resultar em necessidade de procedimentos para solucionar dificuldades de reprodução.

Outro dado apontado na pesquisa foi a fecundidade da mulher paulista, que oscilou de 2,08 filho em 2000 para 1,70 filho por mulher, em 2018.

Nacionalidade:
Do total de nascimentos ocorridos em 2018, 76,5% das mães eram paulistas, 22,2% eram naturais de outros estados e 1,3% de outros países. Entre as não paulistas, as baianas são a maioria, com 26,2%, seguidas pelas mineiras (13,6%) e as pernambucanas (11,6%).

Aproximadamente 7,6 mil mães declararam outro país de nascimento: 2.950 (38,7%) são da Bolívia. Pela primeira vez, os imigrantes do Haiti apareceram na segunda posição (930) e a China na tarceira posição com (600).

Quase a totalidade das bolivianas reside na RMSP, sobretudo na capital; as demais imigrantes, com exceção das haitianas, também moram, em sua maioria, na RMSP (acima de 80%) ou na capital.

"Esse cenário tem muito mais a ver com a situação econômica, social e política de outros países do que com a escolha por São Paulo por opção", informou a pesquisadora da Seade.

Nascimento de bebe diminui

Nenhum comentário