77% DE TODAS AS MORTES DE GRAVIDAS POR COVID-19 ACONTECERAM NO BRASIL.
#Total de 160 mortes maternas relacionadas à Covid-19 no mundo, 124 ou 77% delas aconteceram aqui no país. Isso quer dizer que, em média, 8 a cada 10 gestantes e puérperas que morreram pela Covid-19 são brasileiras.
Uma pesquisa realizada na Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB|Unesp) constatou que a maioria das mortes de gestantes e puérperas por Covid-19 até agora registradas ocorreu no Brasil. Do total de 160 mortes maternas relacionadas à Covid-19 no mundo, 124 ou 77% delas aconteceram aqui no país. Isso quer dizer que, em média, 8 a cada 10 gestantes e puérperas que morreram pela Covid-19 são brasileiras.
"Esses números do trabalho refletem as barreiras que as gestantes e puérperas (mães com filhos de até 45 dias de vida) parecem estar enfrentando para ter acesso à terapia intensiva em casos graves de Covid-19 no país", afirmam as pesquisadoras Maira L S Takemoto e Mariane O Menezes, vinculadas ao à pós-graduação de Tocoginecologia da FMB|Unesp.
O estudo, que foi publicado na revista médica internacional “Gynecology & Obstetrics” no último dia 9 de julho, teve como objetivo descrever os dados de gestantes e puérperas com COVID-19 desde o primeiro caso documentado no Brasil, de 26 de fevereiro de 2020 a 18 de junho de 2020, usando os dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do Sistema de informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) do Ministério da Saúde (MS).
De acordo com o levantamento, do total de 124 mortes de gestantes e puérperas no Brasil, 22,6% não foram admitidas em UTI e apenas 64% receberam ventilação invasiva (respirador), sendo que 14,6% de todos os casos fatais não tiveram nenhum suporte ventilatório, enquanto os 21,4% restantes receberam apenas ventilação não invasiva.
“Isto não é necessariamente algo novo no sistema de saúde brasileiro – a escassez de profissionais de saúde e a falta de recursos de terapia intensiva são desafios crônicos bem descritos nos serviços de maternidade brasileiros – mas a questão foi muito agravada pela pandemia da Covid-19”, relatam as pesquisadoras.
A publicação foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), o Instituto Nacional da Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), o Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
"Esses números do trabalho refletem as barreiras que as gestantes e puérperas (mães com filhos de até 45 dias de vida) parecem estar enfrentando para ter acesso à terapia intensiva em casos graves de Covid-19 no país", afirmam as pesquisadoras Maira L S Takemoto e Mariane O Menezes, vinculadas ao à pós-graduação de Tocoginecologia da FMB|Unesp.
O estudo, que foi publicado na revista médica internacional “Gynecology & Obstetrics” no último dia 9 de julho, teve como objetivo descrever os dados de gestantes e puérperas com COVID-19 desde o primeiro caso documentado no Brasil, de 26 de fevereiro de 2020 a 18 de junho de 2020, usando os dados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do Sistema de informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) do Ministério da Saúde (MS).
De acordo com o levantamento, do total de 124 mortes de gestantes e puérperas no Brasil, 22,6% não foram admitidas em UTI e apenas 64% receberam ventilação invasiva (respirador), sendo que 14,6% de todos os casos fatais não tiveram nenhum suporte ventilatório, enquanto os 21,4% restantes receberam apenas ventilação não invasiva.
“Isto não é necessariamente algo novo no sistema de saúde brasileiro – a escassez de profissionais de saúde e a falta de recursos de terapia intensiva são desafios crônicos bem descritos nos serviços de maternidade brasileiros – mas a questão foi muito agravada pela pandemia da Covid-19”, relatam as pesquisadoras.
A publicação foi desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), o Instituto Nacional da Saúde da Mulher, Criança e Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), o Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira (IMIP) e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Fonte/: Jornal Metro
Texto/: Jornal Metro
Produção/: Jornal Metro
Replica/: Portal CNI
Imagem/: Internet
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