POLUIÇÃO PROVOCADA POR TRANSPORTE PÚBLICO CAI 50% EM SÃO PAULO.
#Emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos causadores do aquecimento global, caíram 52%; a emissão de material particulado (MP), formado por fuligem e outras partículas sólidas ou líquidas em suspensão que podem causar problemas cardiorrespiratórios, foi reduzida em 51%; e os óxidos de nitrogênio (NOx), poluentes responsáveis por problemas pulmonares, tiveram suas emissões diminuídas em 56%.
Levantamento feito pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema) mostra que a emissão de poluentes por ônibus de transporte público na cidade de São Paulo diminuiu mais de 50% no período da pandemia de covid-19, iniciada em março.
Os dados, divulgados hoje (22), Dia Mundial Sem Carro, levam em conta um dia útil médio de abril, no auge da quarentena em São Paulo, comparado a um dia útil médio de fevereiro, antes da pandemia.
De acordo com o estudo, as emissões de dióxido de carbono (CO2), um dos causadores do aquecimento global, caíram 52%; a emissão de material particulado (MP), formado por fuligem e outras partículas sólidas ou líquidas em suspensão que podem causar problemas cardiorrespiratórios, foi reduzida em 51%; e os óxidos de nitrogênio (NOx), poluentes responsáveis por problemas pulmonares, tiveram suas emissões diminuídas em 56%.
“Isso ocorreu por conta da redução da frota em circulação, mas também graças ao aumento da velocidade média dos ônibus que permaneceram rodando”, destaca o texto do estudo. “Isso aponta para um fato já amplamente conhecido que é a importância de se investir na qualidade da mobilidade urbana como forma de reduzir a poluição do ar”, acrescenta.
Segundo a pesquisa, a velocidade da frota aumentou por dois motivos: diminuição do número de carros particulares nas ruas, e pontos de paradas menos lotados, com menor quantidade de passageiros entrando no veículo de uma só vez.
Pelo levantamento, na primeira semana após o início oficial da quarentena em São Paulo, a velocidade média dos ônibus no horário de pico, entre 7he e 10h da manhã, chegou a 22 km/h, número 46,6% maior que a média de velocidade registrada no início de 2020, no período pré-pandemia (15 km/h).
Os dados também demonstram uma queda acentuada no número de passageiros nos ônibus no período da pandemia: a partir de abril até junho, 237 milhões de pessoas utilizaram o transporte público. No mesmo período do ano passado, esse número foi de 674 milhões, valor quase três vezes maior.
Atualmente, a frota de ônibus em circulação em São Paulo, nos dias úteis, é de 12 mil veículos por dia, em média. Esse número chegou a 13,8 mil, em média, no período pré-pandemia e a apenas 6,8 mil, em média, no início dela.
Para chegar aos dados da pesquisa, o Iema utilizou a ferramenta Monitor de Ônibus SP, criado para auxiliar o acompanhamento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e de poluentes provenientes dos ônibus de São Paulo.
O monitor ajuda a verificar se as operadoras e o poder público estão conseguindo reduzir em 50% as emissões de CO2 (dióxido de carbono) do transporte por ônibus paulistano; em 90% as de material particulado; e em 80%, as de NOx (óxidos de nitrogênio) até 2028, tendo como base o ano de 2016 - compromissos expressos na Lei Municipal 16.802 de 2018.
Fonte/: Notícia ao Minuto
Texto/: Notícia ao Minuto
Produção/: Notícia ao Minuto
Replica/: CNI
Imagem/: Internet
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