BASE DO BRASIL NA ANTÁRTIDA COMEÇA SER RECONSTRUÍDA APÓS INCÊNDIO.

#Base do Brasil no continente gelado custará US$99,6 milhões.

Uma equipe composta por pedreiros, arquitetos e técnicos iniciaram nesse mês de Janeiro, a construção da nova Estação Antártica Comandante Ferraz, (EACF), incendiada em 2012. À nova base fica ao Oeste da Antártida, polo gelado do hemisfério Sul e serve como centro de pesquisas do Brasil na região.

Nessa primeira fase, serão instalados todos os blocos de sustentação dos módulos que irão abrigar os laboratórios, refeitórios, oficina e dormitórios. A meta é concluir a reconstrução da base no primeiro semestre de 2018. Os últimos equipamentos chegaram da China em Dezembro de 2016.

A estação contará com 17 laboratórios, ultra freezer para armazenamento de amostras e materiais usados nas atividades científicas, setor de saúde, biblioteca e sala de estar. O local possui uma área de aproximadamente 4,5 mil metros quadrados. A área de pesquisa científica foi projetada para atender a uma multiplicidade de exigências, com prioridade para os projetos do Programa Antártico Brasileiro (Proantar). Cerca de 300 pesquisadores realizam estudos na região a cada ano.

Ao custo da obra é de US$ 99,6 milhões, a nova base está sendo construída pela empresa estatal Corporação Chinesa de Importações e Exportações Eletrônicas (Ceiec, na sigla em inglês), vencedora da licitação.

Para o coordenador-geral de Oceanos, Antártica e Geociências do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Andrei Polejack, é importante o Brasil fazer parte desse trabalho científico de pesquisar o continente gelado. "É importante o Brasil fazer parte da Antártica, por uma questão estratégica de política e de posicionamento. O continente antártico é uma vez e meio o Brasil. O mais importante é que a estação é o ponto de referência do Brasil na Antártica e vários projetos de pesquisa são desenvolvidos lá. É a nossa casa no continente mais frio do planeta", afirma.