ATOS EM DEFESA DO MUSEU ACONTECEM NO RIO APÓS INCÊNDIO CONSUMIR MATERIAL HISTÓRICO.
#Incêndio foi controlado apenas por volta das 3h da manhã desta segunda-feira (3). Porém, os bombeiros continuam no local fazendo o trabalho de rescaldo e de combate a outros focos de fogo.
Nesta segunda-feira (3), dois atos pela defesa do Museu Nacional vão ocorrer após o incêndio do último domingo (2). O primeiro está marcado para ocorrer às 9h, na Quinta da Boa Vista, em frente a estátua de D. Pedro II. Já o segundo está marcado para às 16h, na Cinelândia. Neste ano, o museu completou 200 anos.
Por volta das 19h30 do último domingo (2), um incêndio de grandes proporções destruiu o prédio que já foi residência da família real e que abrigava o museu, que é a instituição científica mais antiga do Brasil, e tinha um acervo de 20 milhões de itens.
Segundo a Agência Brasil, o Corpo de Bombeiros informou que ainda não se sabe o que ocasionou o incêndio. Funcionários do museu relataram problemas na obtenção de água, pois dois hidrantes não funcionaram no momento em que os bombeiros estavam no local. Os primeiros batalhões dos bombeiros que chegaram ao local tiveram o trabalho limitado por causa da falta de água nos hidrantes. Os bombeiros contaram com apoio de carros-pipas e da água de um lago da Quinta da Boa Vista.
O incêndio foi controlado apenas por volta das 3h da manhã desta segunda-feira (3). Porém, os bombeiros continuam no local fazendo o trabalho de rescaldo e de combate a outros focos de fogo.
Confusão: O protesto em frente à Quinta da Boa Vista, em prol do Museu Nacional, que sofreu com um incêndio de grandes proporções na noite de domingo (2), registrou princípios de confusão na manhã de segunda (3), por volta das 12h, com bombas de efeito moral e spray de pimenta. Os portões foram liberados às 13h, quando as mais de mil pessoas que estavam no local, cobrando responsabilidades pela tragédia, puderam entrar no parque e se aproximar do prédio histórico, que estava cercado por grades.
A confusão teve início quando manifestantes, que incluem alunos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e amantes da ciência, tentaram forçar o portão de entrada do parque. A entrada era permitida apenas a funcionários ligados à diretoria e a jornalistas. Algumas garrafas de plástico foram jogadas nos guardas. O GTM (Grupamento Tático Móvel) da GM (Guarda Municipal) respondeu com spray de pimenta para tentar dispersar a confusão.
Com as mãos para o alto, o grupo clama ser trabalhador e aluno e que não vai vandalizar o Museu Nacional. A justificativa para que as portas da Quinta da Boa Vista estejam fechadas é a necessidade de isolamento do prédio histórico, cuja estrutura corre risco de desabamento, de acordo com a avaliação inicial da Defesa Civil. Ainda será feita uma visita às instalações para dizer quais foram exatamente os danos provocados ao Museu Nacional.
Para que o prédio seja isolado, serão utilizadas grades móveis, que só chegaram à Quinta minutos após a confusão já estar instalada. Presente no protesto, o vereador e candidato a governador do Rio Tarcísio Motta (PSOL) culpou a Prefeitura do Rio pela confusão.
"Todo mundo que está aqui está preocupado com o museu. Mas o secretário resolveu não ouvir nossos apelos. A responsabilidade por qualquer conflito aqui hoje será única e exclusiva da Prefeitura do Rio, porque não nos ouviu de que o melhor a fazer era abrir os portões. Essa história das grades está protelando. É muito difícil, a tensão aumenta. A cada carro que entra, a cada cadeado que eles põem, as pessoas só ficam mais irritadas. Elas vieram aqui para viver o seu luto pelo incêndio criminoso que aconteceu, fazer o protesto, cobrar responsabilidades. E são trancadas do lado de fora, debaixo do sol? Não faz o menor sentido o que está acontecendo aqui agora", criticou o político.
Logo no início da manhã, a Prefeitura do Rio se pronunciou sobre o incêndio, afirmando que o prefeito Marcelo Crivella acompanha o caso com "muito pesar" e que o município colocou, desde os primeiros momentos, seus principais recursos à disposição, como COR (Centro de Operações Rio), Defesa Civil, Guarda Municipal, CetRio, Comlurb e Rio Luz e outros, "para ajudar no que fosse possível, coordenando desde o isolamento do perímetro, envio de carros-pipa e geradores de energia até o controle do trânsito no entorno."
"Trágico incidente que destruiu um palácio marcante da nossa história. É um dever nacional reconstrui-lo das cinzas, recompor cada detalhe eternizado em pinturas e fotos e, ainda que não seja o original, continuará a ser para sempre a lembrança da familia imperial que nos deu a independência, o império, a primeira constituição e a unidade nacional", disse o prefeito, por meio de nota à imprensa.
Nesta segunda-feira (3), dois atos pela defesa do Museu Nacional vão ocorrer após o incêndio do último domingo (2). O primeiro está marcado para ocorrer às 9h, na Quinta da Boa Vista, em frente a estátua de D. Pedro II. Já o segundo está marcado para às 16h, na Cinelândia. Neste ano, o museu completou 200 anos.
Por volta das 19h30 do último domingo (2), um incêndio de grandes proporções destruiu o prédio que já foi residência da família real e que abrigava o museu, que é a instituição científica mais antiga do Brasil, e tinha um acervo de 20 milhões de itens.
Segundo a Agência Brasil, o Corpo de Bombeiros informou que ainda não se sabe o que ocasionou o incêndio. Funcionários do museu relataram problemas na obtenção de água, pois dois hidrantes não funcionaram no momento em que os bombeiros estavam no local. Os primeiros batalhões dos bombeiros que chegaram ao local tiveram o trabalho limitado por causa da falta de água nos hidrantes. Os bombeiros contaram com apoio de carros-pipas e da água de um lago da Quinta da Boa Vista.
O incêndio foi controlado apenas por volta das 3h da manhã desta segunda-feira (3). Porém, os bombeiros continuam no local fazendo o trabalho de rescaldo e de combate a outros focos de fogo.
Confusão: O protesto em frente à Quinta da Boa Vista, em prol do Museu Nacional, que sofreu com um incêndio de grandes proporções na noite de domingo (2), registrou princípios de confusão na manhã de segunda (3), por volta das 12h, com bombas de efeito moral e spray de pimenta. Os portões foram liberados às 13h, quando as mais de mil pessoas que estavam no local, cobrando responsabilidades pela tragédia, puderam entrar no parque e se aproximar do prédio histórico, que estava cercado por grades.
A confusão teve início quando manifestantes, que incluem alunos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e amantes da ciência, tentaram forçar o portão de entrada do parque. A entrada era permitida apenas a funcionários ligados à diretoria e a jornalistas. Algumas garrafas de plástico foram jogadas nos guardas. O GTM (Grupamento Tático Móvel) da GM (Guarda Municipal) respondeu com spray de pimenta para tentar dispersar a confusão.
Com as mãos para o alto, o grupo clama ser trabalhador e aluno e que não vai vandalizar o Museu Nacional. A justificativa para que as portas da Quinta da Boa Vista estejam fechadas é a necessidade de isolamento do prédio histórico, cuja estrutura corre risco de desabamento, de acordo com a avaliação inicial da Defesa Civil. Ainda será feita uma visita às instalações para dizer quais foram exatamente os danos provocados ao Museu Nacional.
Para que o prédio seja isolado, serão utilizadas grades móveis, que só chegaram à Quinta minutos após a confusão já estar instalada. Presente no protesto, o vereador e candidato a governador do Rio Tarcísio Motta (PSOL) culpou a Prefeitura do Rio pela confusão.
"Todo mundo que está aqui está preocupado com o museu. Mas o secretário resolveu não ouvir nossos apelos. A responsabilidade por qualquer conflito aqui hoje será única e exclusiva da Prefeitura do Rio, porque não nos ouviu de que o melhor a fazer era abrir os portões. Essa história das grades está protelando. É muito difícil, a tensão aumenta. A cada carro que entra, a cada cadeado que eles põem, as pessoas só ficam mais irritadas. Elas vieram aqui para viver o seu luto pelo incêndio criminoso que aconteceu, fazer o protesto, cobrar responsabilidades. E são trancadas do lado de fora, debaixo do sol? Não faz o menor sentido o que está acontecendo aqui agora", criticou o político.
Logo no início da manhã, a Prefeitura do Rio se pronunciou sobre o incêndio, afirmando que o prefeito Marcelo Crivella acompanha o caso com "muito pesar" e que o município colocou, desde os primeiros momentos, seus principais recursos à disposição, como COR (Centro de Operações Rio), Defesa Civil, Guarda Municipal, CetRio, Comlurb e Rio Luz e outros, "para ajudar no que fosse possível, coordenando desde o isolamento do perímetro, envio de carros-pipa e geradores de energia até o controle do trânsito no entorno."
"Trágico incidente que destruiu um palácio marcante da nossa história. É um dever nacional reconstrui-lo das cinzas, recompor cada detalhe eternizado em pinturas e fotos e, ainda que não seja o original, continuará a ser para sempre a lembrança da familia imperial que nos deu a independência, o império, a primeira constituição e a unidade nacional", disse o prefeito, por meio de nota à imprensa.
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