DEPUTADORES REJEITAM NOVOS POUSOS E DECOLAGENS NO AEROPORTO DA PAMPULHA.
#Ministério da Infraestrutura confirmou ao Estado de Minas que a possibilidade de volta dos voos para a Pampulha está sendo estudada pelas equipes técnicas da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Infraero, empresa que administra os aeroportos, mas disse que “por enquanto não há uma posição definitiva”.
O Ministério da Infraestrutura confirmou ao Estado de Minas que a possibilidade de volta dos voos para a Pampulha está sendo estudada pelas equipes técnicas da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Infraero, empresa que administra os aeroportos, mas disse que “por enquanto não há uma posição definitiva”.
Para os deputados, no entanto, chegou a informação de que a autorização para a volta dos voos ocorreria nos próximos dias. “Soubemos que há um interesse da Infraero em retomar as atividades. Eles têm 350 pessoas que ficam andando à toa na Pampulha e ficam pressionando para manter seus empregos. Nada contra eles, mas o caminho tem que ser uma melhor solução. Não acredito que o caminho seja dividir os voos, isso cria um transtorno muito grande e pode inviabilizar o hub do aeroporto de Confins”, afirmou Andrade, se referindo à estratégia do terminal de se fixar como centro de distribuição de voos.
Para o deputado, a reativação do aeroporto da Pampulha poderia levar ao cancelamento de dezenas de voos para Minas. A crítica é acompanhada pelo deputado estadual João Leite (PSDB), que também denunciou a situação. Segundo ele, a reação da bancada é que tem segurado os projetos de devolver os voos de grande porte para o aeroporto de Belo Horizonte.
Procurada pela reportagem, a Infraero não quis comentar a situação e respondeu apenas que “segue as diretrizes do governo federal”. A BH Aiport, que administra o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, disse não ter recebido qualquer informação sobre a retomada das atividades na Pampulha.
NOVELA: O imbróglio da proibição dos voos de grande porte na Pampulha se arrasta desde 2017. Apesar da última decisão sobre o assunto, em março deste ano, quando o Tribunal de Contas da União (TCU) liberou a volta dos voos comerciais e interestaduais para o aeroporto, o terminal segue funcionando apenas com voos regionais por decisão do Ministério da Infraestrutura.
Na ocasião, o ministro do TCU Bruno Dantas revogou a medida cautelar que impedia a operação dos grandes voos desde 2017. Mas o governo federal optou por manter o funcionamento do terminal apenas para aeronaves de pequeno porte e voos fretados. À época, foi informado que isso ocorreria até que fossem concluídos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental da Pampulha.
O aeroporto da Pampulha opera atualmente com cerca de 10% de sua capacidade e tem registrado prejuízos superiores a cerca de R$ 20 milhões por ano, segundo dados da Infraero. A expectativa é que ele seja leiloado dentro da 7ª rodada de concessões de aeroportos do governo federal, prevista para ocorrer em 2022.
Deputados rejeitam novos voos no Aeroporto da Pampulha |
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