COSTUREIRAS FABRICAM MÁSCARA PARA À POLÍCIA MILITAR DE PORTO ALEGRE.
#Voluntária havia tirado seu atelier do pátio de casa e alugado um local apenas uma semana antes das orientações de isolamento social. Sandra é mãe solteira de dois filhos e sustenta a casa somente com suas confecções.
A designer de moda e costureira Sandra da Costa Colares, 41 anos, deu um belo exemplo de solidariedade em meio à pandemia. Junto com mais três amigas costureiras, está confeccionando máscaras de tecido e entregando a policiais militares de Porto Alegre.
– Sempre lembramos da polícia na hora que precisamos de proteção, então, acho muito justo que eles sejam lembrados dessa vez – explica Sandra.
A voluntária havia tirado seu atelier do pátio de casa e alugado um local apenas uma semana antes das orientações de isolamento social. Sandra é mãe solteira de dois filhos e sustenta a casa somente com suas confecções. Com a pandemia de covid-19, veio o desespero de não saber como iria se manter financeiramente.
– A situação apertou, clientes sumiram, vendas pararam. Vi nas máscaras uma luz – conta.
Vendo pessoas produzindo protetores faciais na internet, a costureira resolveu fazer o mesmo, e, de acordo com ela, deu certo. Sandra publicou nas redes sociais o seu novo produto e recebeu bastante encomendas, inclusive de uma sargento do Hospital da Brigada Militar (BM). Ela produziu as máscaras para a brigadiana e resolveu pedir para uma amiga soldado levar algumas para o batalhão onde pertencia para saber se os protetores também seriam bem aceitos pelos policiais de lá, e foram.
Vaquinha: Sandra estava cobrando dos policiais um preço simbólico pelas máscaras, já que não tinha condições de arcar com os custos de materiais para doar. Entretanto, sabendo da essencialidade do trabalho da Brigada Militar, resolveu criar uma vaquinha online para a compra dos tecidos:
– Eu pensei: já faturei, tirei um pouco de lucro, então é hora de fazer algo solidário.
Em apenas uma semana, o projeto arrecadou R$ 445 – quase a meta, que seria R$ 500 –, o suficiente para iniciar a produção dos protetores faciais.
Desde então, 250 unidades foram confeccionadas e estão aguardando a disponibilidade do Hospital da Brigada Militar (HBM) de Porto Alegre para a entrega.
Sandra diz que pretende inspirar outras pessoas com a sua ideia:
– A lição que fica é que nós nunca estamos tão mal a ponto de não conseguir ajudar o próximo.
“É muito bom saber que tem gente que se importa”
Não demorou muito para que as pessoas simpatizassem com a iniciativa de Sandra. Nas redes sociais do atelier dela, há vários comentários de pessoas admirando a atitude da designer de moda. Quem também adorou a ideia foi a soldado da Brigada Militar Carina Espíndola, 40 anos. Ela diz que a preocupação com a corporação brigadiana é algo notável:
– A Sandra teve uma bela iniciativa. É muito bom saber que tem gente que se importa com quem está na rua trabalhando.
Carina também afirma que as máscaras confeccionadas pela costureira são muito mais práticas que as descartáveis, pois as de tecido são laváveis e podem ser usadas várias vezes, ao contrário das outras, que tem um curto tempo de vida.
As costureiras que estão confeccionando junto com Sandra também estão maravilhadas com a iniciativa. Letícia Porto, 42 anos, diz que, apesar de não ser costureira profissional e ter começado há pouco tempo, abraçou a causa:
– Eu me sinto muito orgulhosa fazendo parte disso. As doações são muito importantes para proteger os nossos policiais que se expõem nas ruas todos os dias.
Beatriz Regina King, 68 anos, conta que se sente gratificada em poder ajudar neste momento de crise que passamos:
– Esse projeto foi feito para preservar o nosso bem maior: a vida.
Já Vera Assis, 59 anos, afirma se sentir lisonjeada em proteger quem trabalha nos protegendo:
– Eles têm famílias que precisam cuidar, então, fazer parte disto é muito importante para mim.
Ajude as costureiras: Sandra e suas colegas pretendem fazer cada vez mais máscaras para continuar doando aos brigadianos. Para isso, necessitam de doações de tecidos e elásticos, que, de acordo com ela, estão com valor superfaturado, o que impossibilita o grupo de comprar sozinho.
/// Para ajudar as costureiras a seguir em frente, entre em contato com Sandra pelo telefone (51) 98457-4598.
A designer de moda e costureira Sandra da Costa Colares, 41 anos, deu um belo exemplo de solidariedade em meio à pandemia. Junto com mais três amigas costureiras, está confeccionando máscaras de tecido e entregando a policiais militares de Porto Alegre.
– Sempre lembramos da polícia na hora que precisamos de proteção, então, acho muito justo que eles sejam lembrados dessa vez – explica Sandra.
A voluntária havia tirado seu atelier do pátio de casa e alugado um local apenas uma semana antes das orientações de isolamento social. Sandra é mãe solteira de dois filhos e sustenta a casa somente com suas confecções. Com a pandemia de covid-19, veio o desespero de não saber como iria se manter financeiramente.
– A situação apertou, clientes sumiram, vendas pararam. Vi nas máscaras uma luz – conta.
Vendo pessoas produzindo protetores faciais na internet, a costureira resolveu fazer o mesmo, e, de acordo com ela, deu certo. Sandra publicou nas redes sociais o seu novo produto e recebeu bastante encomendas, inclusive de uma sargento do Hospital da Brigada Militar (BM). Ela produziu as máscaras para a brigadiana e resolveu pedir para uma amiga soldado levar algumas para o batalhão onde pertencia para saber se os protetores também seriam bem aceitos pelos policiais de lá, e foram.
Vaquinha: Sandra estava cobrando dos policiais um preço simbólico pelas máscaras, já que não tinha condições de arcar com os custos de materiais para doar. Entretanto, sabendo da essencialidade do trabalho da Brigada Militar, resolveu criar uma vaquinha online para a compra dos tecidos:
– Eu pensei: já faturei, tirei um pouco de lucro, então é hora de fazer algo solidário.
Em apenas uma semana, o projeto arrecadou R$ 445 – quase a meta, que seria R$ 500 –, o suficiente para iniciar a produção dos protetores faciais.
Desde então, 250 unidades foram confeccionadas e estão aguardando a disponibilidade do Hospital da Brigada Militar (HBM) de Porto Alegre para a entrega.
Sandra diz que pretende inspirar outras pessoas com a sua ideia:
– A lição que fica é que nós nunca estamos tão mal a ponto de não conseguir ajudar o próximo.
“É muito bom saber que tem gente que se importa”
Não demorou muito para que as pessoas simpatizassem com a iniciativa de Sandra. Nas redes sociais do atelier dela, há vários comentários de pessoas admirando a atitude da designer de moda. Quem também adorou a ideia foi a soldado da Brigada Militar Carina Espíndola, 40 anos. Ela diz que a preocupação com a corporação brigadiana é algo notável:
– A Sandra teve uma bela iniciativa. É muito bom saber que tem gente que se importa com quem está na rua trabalhando.
Carina também afirma que as máscaras confeccionadas pela costureira são muito mais práticas que as descartáveis, pois as de tecido são laváveis e podem ser usadas várias vezes, ao contrário das outras, que tem um curto tempo de vida.
As costureiras que estão confeccionando junto com Sandra também estão maravilhadas com a iniciativa. Letícia Porto, 42 anos, diz que, apesar de não ser costureira profissional e ter começado há pouco tempo, abraçou a causa:
– Eu me sinto muito orgulhosa fazendo parte disso. As doações são muito importantes para proteger os nossos policiais que se expõem nas ruas todos os dias.
Beatriz Regina King, 68 anos, conta que se sente gratificada em poder ajudar neste momento de crise que passamos:
– Esse projeto foi feito para preservar o nosso bem maior: a vida.
Já Vera Assis, 59 anos, afirma se sentir lisonjeada em proteger quem trabalha nos protegendo:
– Eles têm famílias que precisam cuidar, então, fazer parte disto é muito importante para mim.
Ajude as costureiras: Sandra e suas colegas pretendem fazer cada vez mais máscaras para continuar doando aos brigadianos. Para isso, necessitam de doações de tecidos e elásticos, que, de acordo com ela, estão com valor superfaturado, o que impossibilita o grupo de comprar sozinho.
/// Para ajudar as costureiras a seguir em frente, entre em contato com Sandra pelo telefone (51) 98457-4598.
Costureiras fabricam máscaras para polícia no RS |
Nenhum comentário