MÁSCARAS VIRAM ACESSÓRIOS QUE VÃO ALÉM DA PROTEÇÃO E DITAM TENDÊNCIA AO REDOR DO MUNDO.
#Máscaras são obrigatórios em todo comércio do Brasil e começam a virar acessórios de moda nas lojas do país.
Quando o isolamento social por causa do coronavírus foi decretado no Brasil, o estilista de Campinas, Luddy Ferreira não se desesperou. Depois de um insight criativo, ele teve a ideia de produzir protetores de máscara feitos em zircônias e em cristais swarovski que podem chegar a 600 reais e também a versão mais simples feita com malhas de falso cristal, no valor de 120 reais.
Ele chegou a divulgar a criação entre as duas mil clientes que de cara aprovaram sua criação. No entanto, foi depois de publicar um vídeo no Instagram, que caiu no gosto do povo, ou melhor, do mundo. Os protetores atraíram simpatizantes de países como a Arábia Saudita, Estados Unidos e Austrália. Aqui no Brasil, além das clientes que trabalham na área da saúde acrescentaram um pouco de luxo às tradicionais máscaras do dia a dia, algumas personalidades como MC Mirella e a influencer Caroline Haddad também garantiram a sua.
Atualmente, Luddy mantem um ateliê com 14 pessoas que trabalham em home office e se diz satisfeito por ter a oportunidade de empregar pessoas neste momento complicado que o mundo vive. “Isso está sendo gratificante profissionalmente. Estou podendo empregar pessoas. Hoje, inclusive, tive que chamar mais duas pessoas para trabalhar em costura. Elas vão trabalhar na casa delas. Está sendo muito cansativo, mas muito gratificante isso que está acontecendo na minha profissão”, disse a Marie Claire.
Eu sou autodidata. Minha mãe era cozinheira e nas horas vagas, costureira. Sou de uma família de cinco filhos homens, ou melhor, quatro homens e eu. Eu sempre brinquei isso com todo mundo. Eu sempre a vi costurando e me despertou a atenção desde criancinha em ver um tecido que poderia se transformar em uma peça e cobrir uma pessoa.
Isso me fascinava muito. Então eu pegava os retalhinhos e ficava fazendo roupinhas no pé da máquina da minha mãe. Era uma coisa bem lúdica na minha infância.
Eu não estou fazendo máscaras. Eu estou criando um adereço, um acessório para ser colocado sobre a máscara de proteção. Eu não faço máscara, eu não tenho conhecimento para fazer uma máscara de proteção e nem maquinário. Então, por isso, eu resolvi fazer um acessório porque acredito que ele vai ficar por um bom tempo.
Em 2016, eu tive uma doença autoimune e precisei usar máscara por seis meses e continuar trabalhando. Durante esse período, eu senti na pele o que uma pessoa doente sente quando olham para ela. É um ar de dó, de preocupação. Aquilo me entristecia muito. Quando eu tinha que atender uma cliente de máscara, ela ficava muito mais preocupada do que eu. Porque eu vendo um sonho e eu tinha que vender um desenho no papel e ela ia se casar daqui a nove meses e eu tinha que afirma para ela, além da minha criação que eu não iria morrer. Então essa fase foi muito difícil para mim como empresário e como pessoa. Eu tive um trauma muito grande.
Quando surgiu essa pandemia e o governo liberou para fazer máscara eu pensei “eu não vou fazer máscaras para pagar o salário dos meus funcionários. Eu vou ter que me reinventar. Daí, eu pensei o seguinte: “O que dá mais alegria em uma pessoa?”. Ela apreciar o nascer do sol, um brilhante, um brilho... O que dá alegria às pessoas são essas coisas que brilham. E eu quero fazer esse negócio brilhar. O que é esse negócio? É essa parte da indumentária médica que se chama máscara.
Porque eu pensei isso? Imagina uma visita ao ginecologista. Você entra em uma consulta e tem que ficar em uma posição constrangedora e a pessoa coloca uma máscara para te examinar. Ali já nasceu um trauma. Um dentista, um trauma... Então a máscara, para mim, sempre me trouxe muito medo. E eu pensei em uma forma de reinventá-la com um pouco de brilho.
Quando o isolamento social por causa do coronavírus foi decretado no Brasil, o estilista de Campinas, Luddy Ferreira não se desesperou. Depois de um insight criativo, ele teve a ideia de produzir protetores de máscara feitos em zircônias e em cristais swarovski que podem chegar a 600 reais e também a versão mais simples feita com malhas de falso cristal, no valor de 120 reais.
Ele chegou a divulgar a criação entre as duas mil clientes que de cara aprovaram sua criação. No entanto, foi depois de publicar um vídeo no Instagram, que caiu no gosto do povo, ou melhor, do mundo. Os protetores atraíram simpatizantes de países como a Arábia Saudita, Estados Unidos e Austrália. Aqui no Brasil, além das clientes que trabalham na área da saúde acrescentaram um pouco de luxo às tradicionais máscaras do dia a dia, algumas personalidades como MC Mirella e a influencer Caroline Haddad também garantiram a sua.
Atualmente, Luddy mantem um ateliê com 14 pessoas que trabalham em home office e se diz satisfeito por ter a oportunidade de empregar pessoas neste momento complicado que o mundo vive. “Isso está sendo gratificante profissionalmente. Estou podendo empregar pessoas. Hoje, inclusive, tive que chamar mais duas pessoas para trabalhar em costura. Elas vão trabalhar na casa delas. Está sendo muito cansativo, mas muito gratificante isso que está acontecendo na minha profissão”, disse a Marie Claire.
Eu sou autodidata. Minha mãe era cozinheira e nas horas vagas, costureira. Sou de uma família de cinco filhos homens, ou melhor, quatro homens e eu. Eu sempre brinquei isso com todo mundo. Eu sempre a vi costurando e me despertou a atenção desde criancinha em ver um tecido que poderia se transformar em uma peça e cobrir uma pessoa.
Isso me fascinava muito. Então eu pegava os retalhinhos e ficava fazendo roupinhas no pé da máquina da minha mãe. Era uma coisa bem lúdica na minha infância.
Eu não estou fazendo máscaras. Eu estou criando um adereço, um acessório para ser colocado sobre a máscara de proteção. Eu não faço máscara, eu não tenho conhecimento para fazer uma máscara de proteção e nem maquinário. Então, por isso, eu resolvi fazer um acessório porque acredito que ele vai ficar por um bom tempo.
Em 2016, eu tive uma doença autoimune e precisei usar máscara por seis meses e continuar trabalhando. Durante esse período, eu senti na pele o que uma pessoa doente sente quando olham para ela. É um ar de dó, de preocupação. Aquilo me entristecia muito. Quando eu tinha que atender uma cliente de máscara, ela ficava muito mais preocupada do que eu. Porque eu vendo um sonho e eu tinha que vender um desenho no papel e ela ia se casar daqui a nove meses e eu tinha que afirma para ela, além da minha criação que eu não iria morrer. Então essa fase foi muito difícil para mim como empresário e como pessoa. Eu tive um trauma muito grande.
Quando surgiu essa pandemia e o governo liberou para fazer máscara eu pensei “eu não vou fazer máscaras para pagar o salário dos meus funcionários. Eu vou ter que me reinventar. Daí, eu pensei o seguinte: “O que dá mais alegria em uma pessoa?”. Ela apreciar o nascer do sol, um brilhante, um brilho... O que dá alegria às pessoas são essas coisas que brilham. E eu quero fazer esse negócio brilhar. O que é esse negócio? É essa parte da indumentária médica que se chama máscara.
Porque eu pensei isso? Imagina uma visita ao ginecologista. Você entra em uma consulta e tem que ficar em uma posição constrangedora e a pessoa coloca uma máscara para te examinar. Ali já nasceu um trauma. Um dentista, um trauma... Então a máscara, para mim, sempre me trouxe muito medo. E eu pensei em uma forma de reinventá-la com um pouco de brilho.
Imagina daqui um tempo, uma menina, por exemplo, vai visitar um consultório médico e encontra um profissional com uma máscara cor de rosa. Imaginas quantas barreiras isso pode ser quebrado?
Foi essa a ideia e como empresário, eu tinha a matéria prima aqui e fiz um vídeo caseiro, mostrando o material, como se usava, se higienizava e disparei para a minha clientela de quase 2 mil pessoas e tive uma aceitação imediata do meu produto.
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