ESTUDANTES CRIAM APP QUE MAPEIA CASOS DE VIOLÊNCIA LGBT EM FORTALEZA.
Como parte da disciplina Projeto Integrado, estudantes do curso de Sistemas e Mídias Digitais da Universidade Federal do Ceará desenvolveram um aplicativo que mapeia e destaca relatos de discriminação e violência contra pessoas LGBT em Fortaleza. O “Te Orienta Bixa!” nasceu pela necessidade de visibilizar casos de homofobia e transfobia, que muitas vezes são marginalizados e esquecidos. É o que comenta o estudante e um dos criadores do app Lucas Monteiro. Orientado por professores e ao lado de Mateus Lima, Laís Severo, Jan Severo e Igor Gabriel, ele idealizou o projeto.
De acordo com dados do site Homofobia Mata, alimentado diariamente pelo Grupo Gay da Bahia, somente neste ano foram registrados 303 casos de mortes de pessoas LGBT no Brasil. No Ceará, foram registradas 12 mortes de transexuais e travestis. Lucas Monteiro conta que essas estatísticas foram essenciais na decisão de desenvolver um aplicativo desta natureza. “A importância do ‘Te Orienta Bixa! é mostrar às pessoas que o preconceito está presente, porque esse tipo de ação é negligenciada. A homofobia não é classificada como crime, e precisamos pressionar as autoridades”, afirma.
Lançado há três meses, o aplicativo conta com três apoiadores em Fortaleza, o Centro de Referência LGBT+ Janaína Dutra, a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para LGBT e o Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB). Este último foi uma das razões da aplicação existir. O estudante conta que no processo de desenvolvimento, a equipe precisava criar um projeto junto a uma entidade sem fins lucrativos. “Conversando com o GRAB, constatamos que existe muita homofobia e relatos que precisam ser divulgados”, relata Lucas Monteiro.
Apesar de ter foco em depoimentos, o aplicativo tem também um caráter informativo, visto que grande parte da população desconhece os direitos que possui. Na interface existem duas seções com viés de informação: “Leis” e “Glossário”. São explicitadas leis sobre LGBTfobia, Discriminação, Casamento, Família, Transgênero e Violência.
Funcionamento: Ao baixar o aplicativo, o mapa da cidade de Fortaleza aparece para o usuário. Para deixar um relato, que pode ser de agressão física, verbal ou morte, basta clicar no ícone de "mais" no canto inferior direito da tela e descrever o caso. Você pode adicionar o local, data, tipo de acontecimento, quem foi a vítima e também um texto breve de 250 caracteres.
Segundo Lucas, um dos idealizadores, a quantidade de relatos cadastrados até o momento é de 32. O estudante ressalta que os relatos não têm caráter formal, mas que a equipe tem planos de levar futuramente as denúncias para autoridades.
O “Te Orienta Bixa” está disponível apenas para dispositivos Android e pela web. De acordo com Lucas, existem planos de expandir as plataformas e também as localidades atendidas.
De acordo com dados do site Homofobia Mata, alimentado diariamente pelo Grupo Gay da Bahia, somente neste ano foram registrados 303 casos de mortes de pessoas LGBT no Brasil. No Ceará, foram registradas 12 mortes de transexuais e travestis. Lucas Monteiro conta que essas estatísticas foram essenciais na decisão de desenvolver um aplicativo desta natureza. “A importância do ‘Te Orienta Bixa! é mostrar às pessoas que o preconceito está presente, porque esse tipo de ação é negligenciada. A homofobia não é classificada como crime, e precisamos pressionar as autoridades”, afirma.
Lançado há três meses, o aplicativo conta com três apoiadores em Fortaleza, o Centro de Referência LGBT+ Janaína Dutra, a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para LGBT e o Grupo de Resistência Asa Branca (GRAB). Este último foi uma das razões da aplicação existir. O estudante conta que no processo de desenvolvimento, a equipe precisava criar um projeto junto a uma entidade sem fins lucrativos. “Conversando com o GRAB, constatamos que existe muita homofobia e relatos que precisam ser divulgados”, relata Lucas Monteiro.
Apesar de ter foco em depoimentos, o aplicativo tem também um caráter informativo, visto que grande parte da população desconhece os direitos que possui. Na interface existem duas seções com viés de informação: “Leis” e “Glossário”. São explicitadas leis sobre LGBTfobia, Discriminação, Casamento, Família, Transgênero e Violência.
Funcionamento: Ao baixar o aplicativo, o mapa da cidade de Fortaleza aparece para o usuário. Para deixar um relato, que pode ser de agressão física, verbal ou morte, basta clicar no ícone de "mais" no canto inferior direito da tela e descrever o caso. Você pode adicionar o local, data, tipo de acontecimento, quem foi a vítima e também um texto breve de 250 caracteres.
Segundo Lucas, um dos idealizadores, a quantidade de relatos cadastrados até o momento é de 32. O estudante ressalta que os relatos não têm caráter formal, mas que a equipe tem planos de levar futuramente as denúncias para autoridades.
O “Te Orienta Bixa” está disponível apenas para dispositivos Android e pela web. De acordo com Lucas, existem planos de expandir as plataformas e também as localidades atendidas.
Estudantes criam App de monitoramente de violência LGBT em Fortaleza |
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