VENEZUELANOS VÃO ÀS URNAS PARA ELEIÇÕES REGIONAIS.
#Venezuela realiza votação sem incidente e manifestações caóticas.
Na hora prevista de fechamento das urnas, às 18H00 do horário local (22H00 GMT, 20 horário de Brasília), o governo e a oposição multiplicavam seus pedidos de voti e muitos locais de votação permaneciam abertos para receber os eleitores ainda na fila, conforme definiu o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que ainda não tinha dado a votação oficialmente como concluida.
Mais de 18 milhões de eleitores foram convocados para escolher os governadores de 23 estados para mandatos de quatro anos nessas eleições que a oposição aparece como favorita em contexto de agravamento da crise econômica.
Filas de eleitores se formavam nos locais de votação, que fluiu normalmente, embora a oposição tenha denunciado que vários centros onde vota uma maioria de seus apoiadores tenham aberto mais tarde por falta de luz, defeitos nas máquinas ou ausência de membros do poder eleitoral.
Uma fonte do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) informou à AFP que pouco mais de 45% dos 18 milhões de eleitores foram votar até as 20H30 GMT (18H30 horário de Brasília).
As eleições regionais acontecem com um ano de atraso e após dois meses de trégua, depois dos protestos que deixaram 125 mortos entre abril e julho, convocados pela opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) para exigir a saída do presidente Nicolás Maduro.
O presidente, que se declara vencedor da disputa nas ruas, transformou as eleições para governadores em um ato de legitimação da governista Assembleia Nacional Constituinte, não reconhecida pela oposição e por vários países da América Latina e Europa.
"Isto é um triunfo da democracia revolucionária. A Assembleia Nacional Constituinte convocou esta eleição como seu poder plenipotenciário e temos que votar pela paz", disse Maduro no início da votação no Palácio de Miraflores.
A MUD tenta retomar a luta e demonstrar que ainda é maioria. Este será o primeiro duelo eleitoral desde sua esmagadora vitória nas legislativas de 2015, quando a oposição rompeu uma hegemonia chavista de 18 anos. "Não se trata de alguns governadores, nem de partidos, e sim de vencer Maduro. É uma jornada histórica, o reinício de uma etapa de pressão que continuará contra a ditadura", afirmou o deputado Freddy Guevara, um dos líderes dos protestos.
Venezuela vai às urnas para eleições regionais |
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