BRASIL REGISTROU 2.629 CASOS DE GRIPE; TOTALIZANDO 487 MORTES EM 2017.
#Brasil registrou 12.174 casos e 2.220 mortes em 2016.
O Ministério da Saúde registrou 2.629 casos de gripe ao longo do ano, com 487 mortes. Em 2016, ano em que houve uma ocorrência muito grande do vírus H1N1, foram 12.174 casos e 2.220 mortes. Em 2015 e 2014, os números foram mais baixos do que os registrados até agora em 2017, com 1.089 casos e 175 óbitos e 1.794 casos e 326 falecimentos, respectivamente.
Na avaliação do pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Fernando Motta, a redução dos casos este ano em relação a 2016 pode ser explicada por um controle do surto de H1N1, que se deve, entre outras razões, à adoção de novas vacinas.
Outro motivo da redução, segundo Motta, é a presença maior de uma variação do vírus mais comum e menos poderosa do que o H1N1. “Tivemos circulação de um vírus que existe desde 1968, o H3N2. Associada a fatores ambientais, essas mudanças indicariam um impacto menor neste ano, com redução na contabilização de casos”, explica.
Vacinação: Em 2017, o foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe foram as pessoas com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, indígenas, gestantes, mulheres em até 45 dias após o parto e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis. De acordo com o Ministério da Saúde, o público-alvo é definido com base nos grupos “considerados mais vulneráveis”.
Para a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai, um dos desafios para reduzir os casos de gripe no Brasil é garantir a adesão da população às campanhas. Segundo ela, em geral, a preocupação com a vacina se manifesta mais fortemente quando há notícias de epidemia, como no caso da gripe H1N1.
“É preciso que a população entenda que influenza é grave sempre, não só quando ouvimos falar dos casos. Quando as pessoas temem a doença elas procuram a vacina. Isso foi visto no caso da H1N1, pessoas desesperadas fazendo filas de cinco horas. Quando a doença sai das manchetes, as pessoas esquecem dela”, compara.
O Ministério da Saúde registrou 2.629 casos de gripe ao longo do ano, com 487 mortes. Em 2016, ano em que houve uma ocorrência muito grande do vírus H1N1, foram 12.174 casos e 2.220 mortes. Em 2015 e 2014, os números foram mais baixos do que os registrados até agora em 2017, com 1.089 casos e 175 óbitos e 1.794 casos e 326 falecimentos, respectivamente.
Na avaliação do pesquisador do Laboratório de Vírus Respiratório e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Fernando Motta, a redução dos casos este ano em relação a 2016 pode ser explicada por um controle do surto de H1N1, que se deve, entre outras razões, à adoção de novas vacinas.
Outro motivo da redução, segundo Motta, é a presença maior de uma variação do vírus mais comum e menos poderosa do que o H1N1. “Tivemos circulação de um vírus que existe desde 1968, o H3N2. Associada a fatores ambientais, essas mudanças indicariam um impacto menor neste ano, com redução na contabilização de casos”, explica.
Vacinação: Em 2017, o foco da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe foram as pessoas com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, indígenas, gestantes, mulheres em até 45 dias após o parto e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis. De acordo com o Ministério da Saúde, o público-alvo é definido com base nos grupos “considerados mais vulneráveis”.
Para a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai, um dos desafios para reduzir os casos de gripe no Brasil é garantir a adesão da população às campanhas. Segundo ela, em geral, a preocupação com a vacina se manifesta mais fortemente quando há notícias de epidemia, como no caso da gripe H1N1.
“É preciso que a população entenda que influenza é grave sempre, não só quando ouvimos falar dos casos. Quando as pessoas temem a doença elas procuram a vacina. Isso foi visto no caso da H1N1, pessoas desesperadas fazendo filas de cinco horas. Quando a doença sai das manchetes, as pessoas esquecem dela”, compara.
Gripe matou 487 pessoas no Brasil em 2017 |
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