BRASIL POSSUI 100 MILHÕES DE NOTAS DE R$ 2 PRODUZIDAS NO EXTERIOR.
#Crise afetou casa da moeda e real passou a ser produzido no exterior.
Acontece que, no segundo semestre de 2016, a Casa da Moeda brasileira passou por uma série de problemas, desde falhas mecânicas nas máquinas que imprimem as notas até um esquema de corrupção envolvendo a estatal. Por conta disto, o governo federal editou, na época, uma medida provisória autorizando o Banco Central (BC) a importar cédulas sem necessidade de licitação. A empresa escolhida para fabricar as notas foi a Crane AB, com sede na Suécia.
No país europeu foram impressas cerca de 100 milhões de R$ 2, no final de 2016, como parte da segunda família do real – são idênticas às fabricadas no Brasil pela Casa da Moeda. A grande diferença entre elas, além da empresa responsável pela impressão, que está indicada na prória cédula, são os números de série. No caso da nota "sueca", o número de identificação começa obrigatoriamente com as letras "DZ". As demais, produzidas por aqui, trazem apenas a indicação do ano em que foram feitas, como a letra "D", que corresponde a 2016.
Apesar de serem importadas, as cédulas suecas, que começaram a circular em janeiro de 2017, não são consideradas raras. Elas correspondem a aproximadamente 16% do total de notas de R$ 2 já fabricadas – num total de 1,2 bilhão.
Tiragem: De acordo com dados do Banco Central (atualizados até o dia 28 de janeiro deste ano), a nota de R$ 2 é a segunda com maior volume de impressão. A que possui maior tiragem é a nota de R$ 50, com quase dois bilhões de cédulas produzidas. Em terceiro lugar no ranking de quantidade de notas impressas está a nota de R$ 100, com quase um bilhão de cédulas.
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Brasil possui 100 milhões de notas fabricadas no exterior |
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