GIRO DA NOTÍCIA

TELA DE PUBLICIDADE NÃO AQUENTA PRESSÃO DE METRO E EXPLODE EM SP.

#Painel de grandes dimensões caiu nos trilhos por volta das 8h05. Para retirar o objeto, a companhia precisou desenergizar os trilhos e fechar as estações Liberdade, São Joaquim, Vergueiro e Paraíso.


A queda de uma placa de publicidade nos trilhos do metrô fechou quatro estações da linha 1-azul na manhã desta quarta-feira (25) em São Paulo.

De acordo com a assessoria de imprensa do Metrô, um painel de grandes dimensões caiu nos trilhos por volta das 8h05.

Para retirar o objeto, a companhia precisou desenergizar os trilhos e fechar as estações Liberdade, São Joaquim, Vergueiro e Paraíso.

A operação durou pouco mais de uma hora e a retirada do objeto foi concluída por volta das 9h10.

No sentido centro, os trens da linha 1-azul circularam entre as estações Tucuruvi e Sé. No sentido contrário, as composições fizeram viagens entre o Jabaquara e a Ana Rosa.

O problema se refletiu pelas linhas 2-verde e 3-vermelha, com trens circulando com maior tempo de parada e velocidade reduzida entre as estações.

Para amenizar o transtorno, a companhia acionou o Paese (Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência) com ônibus para fazer o transporte dos passageiros afetados.

Por volta das 9h40, as estações do metrô continuavam superlotadas. A companhia, por meio de sua assessoria de imprensa, informou que todo o sistema está em processo de normalização e que vai apurar o que causou a queda da placa publicitária na via.

Falhas: Reportagem publicada pela Folha de S.Paulo mostrou que o Metrô paulistano bateu recorde no número de incidentes notáveis de janeiro a 11 de junho deste ano, na comparação com igual período de anos anteriores, desde 2000. São falhas consideradas graves, que podem causar paralisação ou redução na velocidade dos trens, atrapalhando a vida dos passageiros.

Levantamento exclusivo feito pela reportagem, baseado em dados obtidos via Lei de Acesso à Informação, mostra que foram 44 incidentes notáveis no período analisado, o maior número desde 2000.

Esses problemas, ocorridos nas cinco linhas administradas pela companhia (exceto a linha 4-amarela, sob concessão da ViaQuatro), sob a gestão do governador Márcio França (PSB), provocaram de alguma forma dano na circulação dos trens por 61 horas (dois dias e meio) de janeiro até o início de junho. França assumiu em abril, no lugar de Geraldo Alckmin (PSDB), pré-candidato à Presidência.

Em número de horas, 2018 só fica atrás de 2016, quando as falhas somaram 65 horas entre janeiro e 11 de junho (quando os dados foram solicitados à companhia).

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