GIRO DA NOTÍCIA

BOECHAT ERA ÍCONE DO JORNALISMO BRASILEIRO COM LONGA CARREIRA MULTIMÍDIA.

#Boechat nasceu em 13 de julho de 1953, em Buenos Aires, Argentina, filho do diplomata brasileiro Eugênio Boechat.



A morte de Ricardo Boechat, aos 66 anos, na queda de um helicóptero em São Paulo, nesta segunda (11), é uma perda irreparável para o jornalismo no Brasil.

Um dos profissionais mais respeitados no meio da comunicação pela competência com que realizava seu ofício, seja na televisão, no impresso, no rádio ou na internet, Boechat deixa um legado de amor aos princípios do bom jornalismo. Dedicação e lisura que faziam dele um dos nomes mais renomados e premiados de sua área.

Atualmente, ele comandava o "Jornal da Band", além de ter seu programa na Rádio BandNews FM, grande sucesso também nas transmissões ao vivo pela internet, e a coluna na revista IstoÉ. Sempre com seu estilo corajoso e com fortes cobranças a quem estivesse no poder, independentemente de qual partido fosse.

Boechat nasceu em 13 de julho de 1953, em Buenos Aires, Argentina, filho do diplomata brasileiro Eugênio Boechat.

Começou na imprensa em 1970, no carioca Diário de Notícias, onde foi assistente do lendário colunista social Ibrahim Sued (1924-1995).

Anos depois, já em O Globo, atuou na coluna Swann, que passou a ter seu nome já no fim dos anos 1980, quando seu nome se tornou sinônimo de grandes furos jornalísticos.

Em meados dos anos 1980, Boechat chefiou a comunicação social do governador Moreira Franco, cargo que ocupou por apenas seis meses.

Sua predileção era realmente as redações e o hard news. Vencedor por três vezes do Prêmio Esso, ele trabalhou no Jornal do Brasil, onde chegou a ser diretor de redação, e também em O Estado de S. Paulo e no jornal O Dia.

Em televisão, atuou na Globo e no SBT como colunista. Em 2006, mudou-se para São Paulo para comandar o "Jornal da Band", principal telejornal da Bandeirantes.

Em 2014 e 2015, foi eleito o jornalista "mais admirado" em pesquisa do grupo Jornalistas&Cia, ficando duas vezes em primeiro lugar entre os 100 principais profissionais do jornalismo no Brasil.

A perda de Boechat é um duro golpe para o já combalido jornalismo brasileiro. Sua morte trágica coloca em luto a todos os admiradores desta cada vez mais difícil e tão necessária profissão para o bom funcionamento democrático, profissão esta que ele soube exercer tão bem por toda a vida.

Argentino fez a vida no Brasil na carreira de jornalismo

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