GIRO DA NOTÍCIA

LIBERAÇÃO DA CANNABIS NA SAÚDE DO BRASIL DEVE INJETAR R$ 4.7 BILHÕES.

#Projeção mais entusiasta, que representa um valor equivalente a 6,5% do total do faturamento da indústria farmacêutica no país em 2017 (R$ 76 bilhões), está amparada numa estimativa de que o país tenha ao menos 3,9 milhões de pacientes que poderiam ser tratados com Cannabis.





A decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de liberar a venda em farmácias de produtos à base de cannabis para uso medicinal deverá injetar cerca de R$ 4,7 bilhões por ano no Brasil, segundo as empresas de dados do setor New Frontier e Green Hub. A regulamentação foi aprovada nesta terça-feira (03), por unanimidade e é temporária, com validade de três anos.

A projeção mais entusiasta, que representa um valor equivalente a 6,5% do total do faturamento da indústria farmacêutica no país em 2017 (R$ 76 bilhões), está amparada numa estimativa de que o país tenha ao menos 3,9 milhões de pacientes que poderiam ser tratados com Cannabis.

De acordo com a resolução, os produtos liberados poderão ser para uso oral e nasal, em formato de comprimidos ou líquidos, além de soluções oleosas. O texto não trata do uso recreativo da maconha, que continua proibido.

Cannabis sativa é o nome da planta da qual podem ser extraídas substâncias como o canabidiol (CBD) e o tetra-hidrocanabidiol (THC). O canabidiol é usado em terapias como analgésico ou relaxante. Já o THC é o principal elemento tóxico e psicotrópico da planta, ou seja, altera as funções cerebrais e é o que provoca os efeitos do consumo da maconha, droga ilegal no Brasil. Entretanto, estudos indicam que o THC pode ser usado como princípio ativo para fins medicinais.

A regulamentação impede que a cannabis seja manipulada no Brasil. A comercialização ocorrerá apenas em farmácias e drogarias sem manipulação, que venderão os produtos prontos, mediante prescrição médica.

A resolução da Anvisa cria uma nova classe de produto sujeito à vigilância sanitária: "produto à base de cannabis". Ou seja, durante os três anos de validade, os produtos ainda não serão classificados como medicamentos.

Liberação da maconha pode render até R$ 4.7 bilhões

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