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SUL DO BRASIL CONTABILIZA ESTRAGOS APÓS PASSAGEM DE CICLONE DEIXAR 9 MORTOS.

#Pressão atmosférica é o peso da coluna de ar sobre a terra. Quando a pressão do ar está muito baixa e o centro do ciclone está muito próximo ao continente, vindo do mar, a situação requer atenção por causa da força dos ventos formados pelo ciclone e o risco de danos que pode gerar. 





Com as fortes tempestades e rajadas de vento que atingiram o Sul do País na terça-feira (30) e na madrugada desta quarta (1º), o termo ciclone-bomba ganhou as manchetes dos principais veículos de comunicação.

O fenômeno natural deixou mortos e grandes estragos nos locais por onde passou, incluindo o Rio Grande do Sul. O termo ciclone-bomba é usado para descrever os ciclones que se formam após uma rápida queda da pressão atmosférica – ao menos 24 milibares em 24 horas. A expressão está ligada à queda acentuada da pressão em um curto período de tempo.

A pressão atmosférica é o peso da coluna de ar sobre a terra. Quando a pressão do ar está muito baixa e o centro do ciclone está muito próximo ao continente, vindo do mar, a situação requer atenção por causa da força dos ventos formados pelo ciclone e o risco de danos que pode gerar.

O ciclone-bomba se forma quando o ar frio do continente se choca com ar quente vindo do oceano. Os ventos e a rotação da Terra criam um efeito de centrifugação, por isso o termo ciclone.

Rio Grande do Sul: A Defesa Civil Estadual informou, no início da manhã desta quarta-feira (01), que ao menos 1.035 pessoas, em 16 cidades gaúchas, estão fora de casa em função do temporal que atingiu o Rio Grande do Sul. Ao menos 871 residências foram danificadas pela passagem do ciclone. Entre os municípios mais atingidos estão Vacaria, Capão Bonito do Sul e São Sebastião do Caí.

Do total de desalojados, 520 pessoas são de Vacaria, 400 em Capão Bonito do Sul, 73 em São Sebastião do Caí, 30 em Muitos Capões, além de oito em Cambará do Sul e quatro em Lagoa Vermelha.

Em Iraí, no Norte do Estado, cerca de 300 residências ficaram parcialmente destelhadas. A Defesa Civil estima que cerca de 250 famílias foram afetadas. Já foram distribuídos aproximadamente 3 mil metros quadrados de lona. Em decorrência do destelhamento, quatro pessoas ficaram feridas.

Houve ainda destelhamento de 100 residências e do hospital municipal de Barracão. As cidades de Santa Vitória do Palmar, Morro Redondo, Paim Filho, Muitos Capões, Ibiaçá, Carlos Gomes, Itatiba do Sul, Tapejara e Cacique Doble também registram estragos em função do temporal.

Já em São Sebastião do Caí, a Defesa Civil precisou retirar dezenas de famílias que vivem às margens do rio Caí. A elevação das águas fez com que as famílias precisassem deixar suas residências. As pessoas afetadas foram levadas para o ginásio municipal no bairro Navegantes.

De acordo com a prefeitura, a expectativa é que águas do rio Caí cheguem aos 12 metros. Conforme o secretário de Planejamento e Desenvolvimento, Fernando Cofferri, há um cuidado ainda maior nesse momento. Em virtude da pandemia da Covid-19, todas as pessoas que estão sendo levadas para o ginásio estão cumprindo o distanciamento social. A prefeitura está disponibilizando ainda kits de luvas e álcool em gel, além de medir a temperatura de quem chega ao abrigo.

Fonte/: O Sul
Texto/: O Sul
Produção/:  O Sul
Replica/: Portal CNI
Imagem/: Foto Reprodução


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