INGLATERRA PASSA À PROIBIR COMERCIAIS COM GÊNERO.

#Comerciais expecíficos para mulheres e homens estão proíbidos no país.

Veicular comerciais com estereótipos de gênero na Inglaterra passa à ser proibido segundo decisão Advertising Standards Authority’s (ASA), agência de regulamentação de propagandas. A medida foi tomada com base na atual legislação que proíbe anúncios que retratem as mulheres extremamente magras para uso sexual.

Em um relatório divulgado pela agência, mostra que entre os materiais proibidos estão comerciais que mostrem homens falhando ao realizar tarefas domésticas e crianças sendo proibidas de fazerem atividades ‘“inapropriadas” ao seu gênero tal como mulheres realizando atividades domésticas.

A decisão foi anunciada duas semanas após a prefeitura de Londres, Inglaterra, decidir trocar a voz dos metrôs por um anuncio mais neutro, pensando em pautar os novos gêneros. As linhas ferroviárias da metrópole inglesa passarão a anunciar, “olá a todos” ao invés de “olá damas e cavalheiros”, respeitando a diferença.

Mark Evers, à frente do programa de mobilidade londrino, destacou durante entrevista ao site de notícias Evening Standard que o a linguagem escolhida reflete a diversidade de Londres. “Nós revisamos a linguagem usada nos anúncios para garantir que fossem totalmente inclusivos, refletindo a grande diversidade de Londres”, declarou.

A necessidade por um sistema de transporte mais inclusivo chegou ao prefeito através de audiências públicas sobre o assunto. À época, o prefeito da capital, Sadiq Khan, já se mostrara a favor da medida e garantiu que ela estava no centro das preocupações de sua gestão.

O movimento Stonewall, que trabalha pelos direitos LGBT, (Lésbica-Gay-Bissexual-Travesti-Transexual e Trangênero), afirmou que a linguagem é algo importante para reforçar que essa comunidade seja incluída. “Nós comemoramos esses anúncios com neutralidade de gênero porque vai assegurar que todos - independente de como se identifiquem - se sintam acolhidos”.

A comunidade LGBT da Inglaterra avançou significativamente em direitos em 2014, quando o país legalizou o casamento homoafetivo.